O Jogo

As prioridade­s do novo presidente

- Nuno.vieira@ojogo.pt

A continuida­de de Sérgio Conceição, o acordo com a Ithaka e a Academia da Maia são temas no topo da agenda de André Villas-Boas, mas há prazos a cumprir até poder colocar mãos à obra.

André Villas-Boas tem pressa de assumir o cargo para o qual foi eleito com esmagadora maioria, mas a vontade de se inteirar de todos os processos que dizem respeito às diversas áreas de gestão do clube e da sociedade desportiva que gere o futebol profission­al esbarra em prazos que constam nos estatutos e que – sejamos francos – não fazem grande sentido. Rui Costa foi eleito a 9 de outubro de 2021 e tomou posse como presidente do Benfica nessa mesma noite. Antes, em 2018, Frederico Varandas vencera as eleições do

Sporting a 8 de setembro e assumia funções quatro dias depois, por renúncia de Sousa Cintra. No FC Porto, o novo presidente foi conhecido na noite de sábado e apenas na próxima terça-feira é que os órgãos sociais escolhidos poderão arrancar com o projeto desenhado por André Villas-Boas.

Se o processo não tem a celeridade desejada no clube, na SAD o problema é ainda maior, pois AVB talvez tenha de aguardar pelo final de maio para começar a resolver os problemas que terá em mãos. A possível cooptação de Pereira da Costa para a administra­ção ajudará a agilizar o processo, mas no essencial poderá não permitir encontrar soluções para as três grandes prioridade­s de Villas-Boas. À cabeça surge a continuida­de de Sérgio Conceição e os contornos da renovação de contrato alinhavada com Pinto da Costa nas vésperas das eleições, mas o acordo com a Ithaka para exploração comercial do Estádio do Dragão e a Academia da Maia são assuntos que prometem fazer correr muita tinta. Basicament­e, tudo se resume a antecipar o futuro ou ficar à espera dele.

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