WIKO LENNY 3 MAX CRYORIG R1 ULTIMATE
Sempre conheci a Wiko como uma marca de smartphones capazes de surpreender pela excelente relação preço/ desempenho; porém, este Lenny 3 Max não me deixou assim tão satisfeito. É certo que tem um preço muito reduzido (149,99 euros), mas a Wiko optou por algumas soluções que nem o factor preço deveriam permitir. Em termos de qualidade de construção, o Lenny 3 Max não desilude, mas também não surpreende, estando equipado com um corpo algo espesso, uma premissa fundamental para poder alojar aquele que é o componente de destaque deste terminal, a enorme bateria de 4900 mAh. Ainda assim, nem o peso, nem a espessura do terminal é exagerada, contribuindo para a boa ergonomia. O ecrã de cinco polegadas não é deslumbrante, culpa da resolução HD 720p e da folga existente entre o mesmo e o vidro frontal, que acabam por prejudicar a qualidade da imagem reproduzida pelo painel IPS. Em termos de desempenho, visto que a bateria é o elemento de destaque, a Wiko optou por uma solução mais contida, daí encontrarmos um processador MediaTek MT6580 Quad-Core de 1,3 GHz, auxiliado pelos 2 GB de memória RAM para garantir um desempenho aceitável, mas ainda assim limitado sempre que tiver que abrir uma aplicação nova. É certo que este processador é uma espécie de “requisito mínimo” para lidar com o sistema operativo Android 6.0 Marshmallow, porém a interface personalizada utilizada, a Wiko UI com widgets específicos e a app de segurança 360 Security acabam por prejudicar, significativamente, a experiência de utilização deste terminal. Felizmente, esta situação é facilmente resolvida com a instalação do Google Now Launcher, que consegue dar outra vida ao Lenny 3 Max. Quanto ao elemento de destaque, a bateria de 4900mAh garante uma autonomia bastante elevada. Este elemento tem ainda a particularidade de permitir usar este smartphone como powerbank para outro equipamento, uma vez que a ligação MicroUSB existente suporta USB OTG (On The Go), embora não estejam incluídos cabos que lhe permitam realizar essa tarefa. G. Dias