THE LEGEND OF ZELDA BREATH OF THE WILD
Com o lançamento da Switch, a Nintendo convida-nos a explorar Hyrule uma vez mais no mais recente título da série Zelda. E nós deixámo-nos ir...
Apar de Mario, a série Legend of Zelda é dos títulos que ajudaram a fazer da Nintendo a gigante que é hoje. Por isso, não vou demorar-me a contar a história que ficou para trás nos outros jogos da série. Assim, para os que nunca jogaram Zelda, fica aqui uma pequena explicação: Legend of Zelda é uma série de jogos RPG, em mundo aberto, que se passa no reino imaginário de Hyrule. O jogador assume o papel de Link, o herói que explora o reino e cumpre várias missões até ao objetivo final: o salvamento da princesa Zelda.
100 ANOS DEPOIS
Em The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Link é acordado por uma voz feminina. Ao sair da câmara, Link encontra um velho que lhe conta o que se passou em Hyrule enquanto dormia – o ser maléfico Calamity Ganon voltou as máquinas contra os habitantes do reino. Calamity Ganon foi derrotado e aprisionado, mas continua a ganhar poder e, se não for destruído, acabará ele próprio por acabar com o mundo. The Legend of Zelda: Breath of the Wild é um jogo de mundo aberto como nunca vi. Tudo está cheio de cor e movimento, a erva move-se à medida que atravessamos os campos, a água está muito bem conseguida e a maneira como luz interage com o mundo é simplesmente fenomenal. Em si, Breath of the Wild é um jogo que, apesar da sua beleza visual lhe conferir um aspecto algo bucólico, não é calmo, nem fácil. Nada fácil... Os primeiros minutos são calmos e os inimigos que encontramos são fáceis de eliminar com os objetos que encontramos, paus e fracas armas que os mesmos deixam cair depois de eliminados. Mas, mal nos afastamos um pouco da área de início, começam a aparecer inimigos mais (muito mais) difíceis que obrigam a usar armas mais fortes. Apesar de impor respeito ao jogador, Breath of the Wild não é de todo impossível e oferece sempre uma saída.
ACESSO TOTAL
Para explorar Hyrule, Link consegue subir a praticamente todas as superfícies. Por exemplo, até dá para trepar às árvores para colher frutos, que depois podem ser consumidos, crus ou cozinhados, para ganhar energia. As armas e armaduras, como os escudos, vão-se desgastando, o que obriga Link a estar constantemente a recolher os objectos que os inimigos vão deixando cair. E, como manda a Lei de Murphy, têm o condão de ficarem inutilizados sempre a meio de um combate. O objecto mais importante que Link transporta é uma espécie de tablet, chamado Sheikah Slate que serve como sistema de controlo para as funções de inventário, mapa, quest log, entre outras. Esta é ainda uma ferramenta que vai ganhando funcionalidades, como a manipulação de objectos metálicos, ou do tempo, à medida que Link vai explorando os vários santuários espalhados por Hyrule.