Notícias de tecnologias, coluna Made in Portugal, Hashtags, Green e a nossa entrevista: Queremos Respostas!
A medicina é daquelas áreas onde a contribuição das inovações tecnológicas tem maior importância, por um simples facto: pode ajudar a salvar vidas, a dar uma melhor qualidade de vida a pacientes ou mesmo ajudar a prevenir doenças. Portugal é, reconhecidamente, um dos países europeus mais avançados nesta área - não é por acaso que temos em Lisboa o Champalimaud Centre for the Unknown ou a app portuguesa Knock, uma espécie de Uber do ramo médico, com a qual podemos escolher o profissional de saúde para ter uma consulta. Agora, chega-nos a notícia de que está a ser preparada a primeira incubadora exclusivamente dedicada à área da saúde, a Healthcare City. Resultante de uma parceria entre a Nova Medical School, a companhia farmacêutica Janssen, o Grupo Lusíadas Saúde (AMIL e UnitedHealth) e a Médis (Grupo Ocidental), esta incubadora já está em funcionamento pleno no Tagus Park (Oeiras, Lisboa). No total, a Healthcare City recebeu 170 candidaturas de start-ups e empresas que queriam fazer parte deste clube restrito de inovação médica, mas apenas oito foram escolhidas para integrar esta ‘task-force’: InfoHealth, Nutricritical e Heall (Brasil), Diatos (Portugal), Camilla Inteligente (Argentina), Whymob (Portugal), Niesm (Austrália) e Windowmirror (EUA). A Diatos e a Whymob foram, assim, as duas start-ups portuguesas seleccionadas para integrar a Healthcare City. A primeira actua na área da «investigação biomédica» e dedica-se à «pesquisa, selecção e optimização de estruturas nano-porosas e compostos, produzidos por organismos marinhos, para aplicações biomédicas e farmacêuticas», explicam os seus responsáveis. Já a Whymob tem como objectivo «internacionalizar um sistema de informação de apoio a todo o processo de transplante de órgãos». De acordo com a mesma, esta será uma solução que vai permitir «maximizar o número de transplantes, controlar todo o processo e optimizar futuros processos de dádiva e transplante». É caso para dizer que a inovação na área da medicina em Portugal está ‘gravemente’ saudável.