Lexus IS300h F-Sport Renault Mégane Sport Tourer GT Alfa Romeo Giulia Super 2.2 180
É através de um conjunto de actualizações que a Lexus acredita que o seu IS 300h poderá fazer, finalmente, frente aos alemães. Talvez não seja ainda desta vez.
LLançado originalmente em 2013, a terceira geração do Lexus IS recebe um importante conjunto de melhoramentos, que permitem tornar o visual ainda mais emocionante, resolver alguns problemas de funcionamento (segundo queixas de clientes), bem como tornar a condução ainda mais envolvente. Em termos visuais, o novo IS 300h está mais bonito, graças à renovação das ópticas, que passam agora a ser totalmente em LED de série, existindo uma versão Tri-LED (como a usada neste caso) que permite integrar os faróis de nevoeiro, tendo os farolins traseiros, também em LED, sido redesenhados. À frente, destaque para a nova grelha, que ganha outra dimensão, especialmente nesta versão F-Sport+ que recebe um desenho trapezoidal, ao qual se juntam umas elegantes jantes de dezoito polegadas, que em muito contribuem, em conjunto com a nova afinação da suspensão, para um comportamento dinâmico bem mais divertido e envolvente. Ainda assim, esta afinação não compromete o conforto sentido a bordo, por todos os ocupantes, que desfrutam de um ambiente irrepreensível, ao nível do melhor que se faz no segmento. Internamente, as grandes novidades vão para novos acabamentos, como as inserções de madeira cortada a laser, e para a introdução de um novo ecrã para o sistema de infoentretenimento. Esta passa a ter um ecrã de 10,3 polegadas, que pode ser dividido para apresentar ainda mais informações, mas que continua a ser manipulado pelo joystick do sistema Remote Touch. Continuamos a não entender porque razão a Lexus insiste neste sistema, em detrimento de uma solução mais simples e intuitiva, como os comandos rotativos (todas as restantes marcas premium utilizam-nos). Em termos de motorização, o IS 300h continua a contar, em exclusivo, com os préstimos da motorização híbrida, composta por um motor de quatro cilindros de 2,5 litros atmosférico, que funciona em conjunto com um motor eléctrico, gerando uma potência combinada de 223 cavalos. A Lexus mantém-se fiel à caixa de variação contínua, uma solução que ou se adora, ou se detesta, mas que acaba por fazer sentido, tendo em conta um tipo de condução económica e confortável no dia-a-dia. Contudo, acaba por se revelar menos reactiva, quando desejar tirar maior partido do excelente comportamento do chassis. Poderá sempre aplicar os modos de condução mais desportivos e desligar as ajudas electrónicas, mas estará por sua conta, visto tratar-se de um modelo de tracção traseira
com 300 Nm de binário.