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ACER ASPIRE VX15

Através deste Aspire VX15, a Acer revela como é possível criar um portátil para gaming a um preço surpreende­ntemente acessível

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PC portáteis para jogos, toda a gentente os tem. Mas portáteis para jogos com preços em conta, e hardware quee não obrigue a fazer uma actualizaç­ão três meses após a compra, é que é mais complicado. O Acer VX 15 tenta oferecer esta combinação de preço baixo com desempenho numa máquina com um aspecto bastante agressivo. A unidade que recebemos inclui um processado­r Intel Core i7 7700-HQ a 2,8 GHz, acompanhad­o de 16 GB de memória RAM DDR4, uma gráfica Nvidia GTX 1050 com 4 GB de memória GDDR5 dedicada. O ecrã LCD com 15 polegadas de diagonal oferece uma resolução máxima de 1920 x 1080.

GRÁFICA DE NOVA GERAÇÃO

O armazename­nto está a cargo de uma unidade SSD com 256 GB, que serve para guardar o Windows 10 Home que o faz funcionar, e de uma unidade de disco mecânico, que serve para guardar os dados do utilizador. Para comunicar com o exterior, o Acer VX 15 tem uma ligação de rede com fio gigabit e a possibilid­ade de se ligar a redes sem fios até à norma 802.11ac. As outras ligações incluem quatro entradas USB que incluem 2 USB 3.0 e uma USB Type-C, uma entrada HDMI para ligar os Aspire a um monitor ou televisor e um leitor de cartões SD Card.

É PLASTICO, MAS DO BOM

O chassis é todo em plástico com um acabamento a imitar metal escovado. Apesar disto, a impressão de qualidade de montagem é prevalente. O teclado é tipo “chiclete”, retro-iluminado, e as teclas ‘WASD’, usadas em praticamen­te todos os jogos, têm uma iluminação diferente do resto para as distinguir facilmente. O teclado não é muito barulhento e tem um toque muito agradável. O touchpad não é brilhante, mas serve para a utilização diária quando não pode ter um rato ligado.Como sempre usámos o nosso conjunto de testes em que são utilizados programas de teste de velocidade sintéticos: PCMark e 3DMark e jogos: FarCry 4 e Metro Last Light para medir a velocidade em ambiente de jogo real. Aqui, o Aspire francament­e ficou um pouco aquém das expectativ­as que a presença de uma GeForce de nova geração deixava antever. Nos testes de jogos, a média de FPS manteve-se nos 55 fps. Nos testes gerais sintéticos fifificouf­icou um pouco abaixo da média (cerca de 300 pontos).

MAIS DEPRESSA

Visto que, nas nossas avaliações, as medições desempenho valem 50% da nota máxima de dez, foi aqui que o Acer saiu mais penalizado, porque em todo o resto obteve notas quase perfeitas. Estes valores podem atribuir-se principalm­ente a uma questão de software ou drivers. Aqui na PCGuia, antes de testar qualquer computador, não removemos qualquer dos programas que vêm de série, para que a experiênci­a de utilização seja a mais próxima da vossa, os utilizador­es. Assim, desconfio que, se não tivesse um antivírus constantem­ente a verificar o sistema cada vez que se faz qualquer coisa, a nota teria sido um pouco melhor. Outra questão foi o facto de o Acer ter de usar o driver gráfico que vem de fábrica, porque não gosta muito dos drivers da Nvidia, por causa do sistema de alternânci­a entre as placas gráficas do processado­r e dedicada, que equipa todos os portáteis modernos que têm gráficas deste género. P. Tróia

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