REDE DE SCOOTERS PARTILHADAS eCOOLTRA CHEGA A LISBOA
A empresa espanhola eCooltra chegou recentemente à capital, com uma rede de scooters partilhadas, 100% eléctricas, que podem ser reservadas através da aplicação móvel. As scooters da eCooltra estão espalhadas pela cidade, sem estações fixas para as estacionar. Para ter acesso à scooter, basta escolher na aplicação uma das scooters disponíveis, colocar o capacete e começar a utilizar o veículo – e ter carta de condução, claro. Em Lisboa, o tarifário da eCooltra é de 24 cêntimos por minuto, com uma tarifa fixa, em que o utilizador paga apenas os minutos em que usa o serviço. O seguro está incluído, a empresa assegura a carga das baterias, para que não haja surpresas, e debaixo do assento tem ainda dois capacetes, além de duas tomadas USB. No final, tem é de estacionar a scooter dentro da zona assinalada pela app. Actualmente, a eCooltra já está disponível também em Madrid e Roma. Não percebo esta pseudo-discussão. Qualquer organização profissional que precise de fazer chegar aos seus evangelizadores um conjunto de informação regular, fá-lo com frequência e algumas dessas corporações têm verdadeiros exércitos de produtores de informação e de guias de ‘como fazer’. Conheci várias, mais ou menos eficientes, mais ou menos pesadas. A mais eficaz de todas? A máquina Apple de fornecimento de informação a Gestores de Produto. Não deve haver nenhum detalhe do produto que fique fora da “cartilha” do mesmo. A sério. Em recurso, as apresentações (completíssimas) que são dadas a cada colaborador fornecem até ipsis verbis (se necessário for) o texto a debitar. Na verdade, isto permite a um marketeer falar sobre extração de azeite a frio sem nunca ter visto uma oliveira… que não seja por falta de informação que se deixe de propagar a mensagem. Isto acontece em quase todas as áreas industriais há décadas. Desde uma simples ficha técnica a um ‘como fazer’ de uma demonstração ao vivo. E não sucede só na indústria. Na área política, o treino de media hostil é feito há anos. O batalhão de assessores que antes invadia os estúdios para apoio logístico e ideológico a um entrevistado foi hoje substituído por um simples telefone equipado com Whatsapp. A tecnologia permite o imediatismo. A tecnologia não está apenas a ser utilizada por indústrias ou políticos. Está presente nas organizações, das ideológicas às produtivas de bens ou serviços. Os clubes profissionalizados não perderam tempo nem a oportunidade. É a realidade, dummy!