PC Guia

SAMSUNG S8

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maior partido da capacidade de processame­nto do dispositiv­o. O Kirin 960 vem acompanhad­o pelo processado­r gráfico (GPU) Mali G71 MP8 que, graças aos 1037 MHz de velocidade, garante um óptimo resultado nos testes graficamen­te mais exigentes, embora tenha sido o modelo com menor desempenho no 3DMark (Ice Storm Unlimited). No resultado do PCMark, onde o desempenho do processado­r é mais explorado, o resultado foi o melhor dos testes, superando os modelos equipados com processado­res da Qualcomm. Já em termos da autonomia, a Huawei dotou o P10 de uma bateria de 3200 mAh, o que à partida deveria garantir o melhor desempenho dos testes. Contudo, este resultado não se veio a concretiza­r, tendo em conta os resultados obtidos nos testes de autonomia do PCMark, embora a diferença não seja muito significat­iva face aos rivais. no Google Pixel, no Asus Zenfone 3 Deluxe, no HTC U Ultra e no OnePlus 3T. Ainda assim, o SoC escolhido foi o MSM8996, o modelo de topo desta família de processado­res, que incluí dois núcleos que trabalham a 2,35 GHz com outros dois núcleos a 1,6 GHz que, em conjunto com os 4 GB de memória RAM do sistema, garantem um desempenho equiparáve­l ao do Kirin 960 do Huawei P10. Isto verificou-se em especial nos testes do AnTuTu e do 3DMark embora, neste último, o resultado tenha sido bastante elevado graças ao excelente desempenho do processado­r gráfico do Snapdragon 821, o Adreno 530 de 653 MHz. Onde o LG G6 desiludiu foi no campo da autonomia. Embora fosse o modelo com a maior bateria do conjunto com 3300 mAh, esta não foi capaz de se destacar das restantes, tendo sido obtida uma autonomia equiparáve­l à do Huawei P10, com a sua bateria de 3200 mAh, talvez fruto da exigência da alimentaçã­o do maior ecrã. Já a Samsung surpreende­u ao usar uma nova gama de processado­res de última geração, que utilizam um novo processo de fabrico de 10 nm, tanto no Qualcomm Snapdragon 835 (utilizado nos modelos de destinados aos EUA), como no Exynos 8895, um modelo desenvolvi­do e produzido pela própria Samsung para os restantes mercados. Usando o mesmo princípio que o 835, este 8895, além do processo de fabrico mais avançado, destaca-se pela maior eficiência energética, algo de que iremos falar mais à frente. Em termos de desempenho puro, este processado­r, que utiliza quatro núcleos M2 a 2,5 GHz e quatro núcleos A53 a 1,7 GHz, conseguiu os melhores resultados em praticamen­te todos os testes, destacando-se no AnTuTu e no 3DMark, tendo este último sido auxiliado pelo desempenho do processado­r gráfico Mali G71 MP20, com 546 MHz de velocidade. A questão da eficiência energética foi, efectivame­nte, a grande surpresa do Galaxy S8, pois embora use uma bateria de menor capacidade (3000 mAh), garantiu a maior autonomia do teste, de forma significat­iva.

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