TOSHIBA A100 240 GB
Testei na edição 253 (Fevereiro) um conjunto de SSD, entre os quais estava a nova geração de discos de entrada de gama da Toshiba, o A100 de 120 GB, que se destacava por usar chips de memória do tipo TLC, ou seja, utiliza a arquitectura de três bits por célula. Esta solução, tal como foi dito na altura, permite criar discos com maiores capacidades a um preço significativamente inferior, mas tem dois problemas: a menor durabilidade (tempo de vida dos chips de memória) e uma memória cache mais limitada, face a modelos com chips SLC e MLC. Felizmente, na versão de 240 GB que acabei de testar, as limitações sentidas no modelo de 120 GB não se repetiram, especialmente quando comprovado nos testes do CrystalDiskMark. Com ficheiros de 100 MB, 1 GB e 16 GB, não existe quase distinção na velocidade de escrita, o grande defeito do modelo de 120 GB. Aqui, foram registadas velocidades constantes, tanto de leitura como de escrita, embora usando ficheiros de 16 GB se tenha notado uma ligeira degradação na velocidade para os 240 MB/s, mas longe dos meros 92 MB/s que o modelo de 120 GB registou. Em termos de desempenho total no ATTO Disk Benchmark, este A100 de 240 GB revelou 563 MB/s de leitura e 545 MB/s de escrita, um valor muito interessante para um disco SSD nesta gama de preços. No que respeita à fiabilidade, a Toshiba anuncia um TBW (Total Byte Write) de 60 TB, o dobro do modelo de 120 GB. É impressionante como a diferença na capacidade pode transformar um SSD pouco recomendável num disco de referência dentro da sua gama de preços, mesmo estando ambos a usar o mesmo controlador, um Toshiba TC58NC1010.