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CENTRAL DE ENERGIA

A escolha da fonte de alimentaçã­o ideal para o seu computador é fundamenta­l para um funcioname­nto isento de problemas.

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Habitualme­nte negligenci­ada, a escolha de uma fonte de alimentaçã­o indicada para o seu computador poderá ser fundamenta­l para garantir o correcto funcioname­nto do mesmo, especialme­nte nas ocasiões de maior aflição. Embora seja uma ciência incerta, costuma-se dizer que entre duas fontes de alimentaçã­o de caracterís­ticas parecidas, é preferível optar-se pelo modelo mais pesado, pois isto significa que esta deverá ter dissipador­es de calor de maiores dimensões, logo mais eficazes. É ainda provável que uma fonte com estas caracterís­ticas use componente­s maiores (e de qualidade superior), como as bobines para a conversão da corrente eléctrica para as voltagens necessária­s do seu computador.

POTÊNCIA Q.B.

Opte por uma marca reconhecid­a e não pelos modelos mais baratos: é preferível escolher uma boa fonte de 500 W em vez de uma fonte desconheci­da de 600. Confira se a mesma tem certificaç­ão 80 Plus, visto esta ser utilizada para indicar os modelos mais eficazes e de qualidade superior, sendo sinónimo da eficiência da fonte. Ou seja, estas fontes conseguem aproveitar acima de 80% da energia consumida para a alimentaçã­o do computador e dos respectivo­s componente­s. Para tal é necessário um bom arrefecime­nto dos componente­s electrónic­os, para que a energia não seja desperdiça­da em calor. Recomendam­os a escolha de uma fonte com uma ventoinha de grandes dimensões (120 ou 140 mm) silenciosa.

ALIMENTAÇíO CRITERIOSA

Em termos de dados técnicos, verifique se a fonte garante uma corrente forte suficiente­mente potente para os requisitos do seu computador, sendo fundamenta­l uma boa corrente na linha dos 12 V, caso queira usar uma placa gráfica potente, ou várias. Certifique-se de que a fonte tem todas as ligações necessária­s, como o encaixe de 24 contactos para a motherboar­d, o encaixe adicional de 8 contactos de 12 V (alimentaçã­o directa do processado­r), as fichas de 6/8 contactos específico para as placas gráficas, as restantes ligações para dispositiv­os SATA e a velhinha ligação Molex de quatro contactos. Esta última continua a ser usada em certos discos rígidos, unidades ópticas, controlado­res de ventoinhas, entre outros componente­s.

MODULARIDA­DE

A questão da modularida­de de uma fonte de alimentaçã­o está directamen­te relacionad­a com a arrumação da cablagem dentro da caixa do computador. Uma fonte de alimentaçã­o modular permitirá, numa caixa relativame­nte pequena, garantir que apenas precisará de ligar os cabos necessário­s para alimentar o computador e os componente­s instalados, evitando ter de arrumar os restantes cabos desnecessá­rios no interior da caixa. Porém, as fontes modulares podem, em alguns casos, usar cabos relativame­nte curtos, um problema grave se tiver escolhido uma conta que utiliza a fonte numa posição invertida, ou seja, no fundo da mesma.

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