PC Guia

ASUS ZENFONE AR

Revelado no início do ano em Las Vegas, o Asus ZenFone AR chega agora à PCGuia. Está na altura de experiment­ar o primeiro smartphone do mundo que é compatível com realidade virtual e aumentada.

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OZenFone AR é um terminal mais compacto e atraente que o seu único rival, o Lenovo Phab 2 Pro com, os seus 259 gramas e ecrã de 6,4 polegadas. Começando pelo corpo, este ZenFone AR destaca-se por ser o smartphone Asus mais bonito, elegante e com os melhores materiais que testei até hoje, com uma moldura metálica que “casa” na perfeição com a superfície traseira em pele. À frente destaca-se o enorme ecrã de 5,7 polegadas Super AMOLED, de resolução WQHD (2560 x 1440) que, embora use um formato tradiciona­l de 16:9, cobre 79% da superfície frontal. A qualidade de imagem é deslumbran­te, perfeita para as funções adicionais deste modelo, bem como para tirar partido da câmara principal, composta por um sensor Sony IMX318 de 23 MP, capaz de captar vídeo em 4K. Depois, ao tirar partido do sistema Super Resolution, é possível tirar fotografia­s com 92 MP (através da fusão de quatro imagens). O ZenFone AR conta ainda com um poderoso processado­r Snapdragon 821 e com o sistema operativo Android 7.0, embora este esteja muito disfarçado (demasiado até) com a interface ZenUI 3.0.

OUTRAS REALIDADES

O grande destaque deste equipament­o é o facto de ter sido feito para a realidade virtual, daí a elevada resolução e densidade de pixéis do ecrã, bem como os 6 GB de memória RAM instalada. Compatível com a tecnologia Google Daydream VR, este smartphone Asus é compatível com todas as aplicações criadas até então para esta plataforma, comportand­o-se de forma exemplar. Existindo ainda um pequeno miminho: a caixa do smartphone pode transforma­r-se num Google Cardboard. No que respeita à realidade aumentada, o ZenFone AR revelou um funcioname­nto mais preciso que o Lenovo Phab 2 Pro, graças ao recurso de sensores de qualidade superior. O sensor principal (23 MP) capta todo o detalhe necessário, o segundo sensor segue o movimento e o terceiro dá a percepção de profundida­de, através da medição da distância aos objectos no mundo real. O resultado é muito interessan­te, mas ainda falta a compatibil­idade com aplicações suficiente­mente estáveis e diferencia­doras, além daquelas que permitem simular a colocação de mobiliário na sua sala.

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