HISENSE ROCK 30
No ultra-competitivo mercadoercado nacional de smartphones es as marcas mais pequenas as acabam por ficar apenas s com algumas migalhas, sendo o que a conquista de clientes que ainda não optaram pelass marcas mais conhecidas é um trabalho hercúleo. É assim que a Hisense, uma marca chinesa que tem dezenas de produtos no seu portfólio (TV, frigoríficos s e AC, por exemplo), se apresentanta ao “jogo”, em Portugal. E lá está: é um bom telefone que temos nas mãos, mas duvidamos que vá ter sucesso. Desde logo porque o preço, tendo em conta as características e os resultados nos nossos testes de desempenho, está um pouco elevado - menos uns 50 euros seria o ideal. O grande argumento do Rock 30 está no seu aspecto de “todo-o-terreno”: um chassis que aparenta ser bastante resistente, com apontamentos reforçados a metal, borracha (pelo menos parece, em cima e em baixo) e uma traseira cujo padrão lembra fibra de carbono. O C30 é um pouco bulky, mas tem um bom toque e é surpreendente leve. A Hisense garante ainda que este seu smartphone tem certificação IP68, algo que é costume apenas encontrar em equipamentos topo de gama, como é o caso do Galaxy S8. Aqui, o Hisense tem uma capacidade de resistência superior à do iPhone 7, que se fica pelo IP67 (contudo, isto significa apenas que o Rock 30 pode mergulhar mais 50 centímetros que o smartphone da Apple). E isto, bem explorado, até pode ser um argumento diferenciador. E já que falamos na Apple e no iPhone, é impossível concluir esta análise sem referir a colagem descarada que a marca chinesa faz ao iOS: a skin que o Rock 30 traz, por defeito (Vision 4) tem a maioria dos ícones das apps iguais aos do sistema operativo da maçã. Esta é uma decisão desnecessária e só compreensível se tivermos em conta que a Hisense é uma marca praticamente desconhecida e que, com isto, queira cativar os consumidores habituados a outros “voos”.