Influenciador ou influenciável?
A esfera online ganhou tamanha dimensão que grande número das marcas tem hoje aí o seu maior foco de marketing. As próprias palavras da marca deixaram de ser suficientes e, aí, entram os influenciadores: pessoas que, com acesso aos produtos, criam conteúdos para os promover. Fazem chegar ao seu público o produto, falando muitas vezes o quanto gostaram dele e das suas maravilhosas características, mas raramente fazendo qualquer comparação objectiva. Nas plataformas de análises vemos aumentar a capacidade e qualidade de conteúdo, a procura de simular as situações reais o melhor possível para assegurar que os resultados que apresentam são os que o potencial comprador encontrará; isto dá uma sólida ajuda na decisão. Nos influenciadores, há a luta por tornar aquele novo vídeo viral e expor os produtos numa filosofia de compra imediata e necessária, como se o subscritor, ao não adquirir aquele produto, não fizesse parte da comunidade. A aposta nestes influenciadores é fácil de explicar: o ROI (retorno de investimento) é de cálculo imediato e superior. Mas não estão com isto a serem influenciáveis? É óbvio que sei que não existe um formato correcto e por isso mesmo compreendo o sucesso de canais como o Linus Tech Tips: oferecem boas informações, bons detalhes, entretêm e abordam as últimas tecnologias.