AMD RYZEN THREADRIPPER
Com a chegada dos modelos Threadripper, a AMD espera assim aniquilar qualquer comparação com os Core X da Intel. Será a arquitectura ZEN da AMD capaz de suportar até 16 núcleos e 32 instruções de processamento?
Ouniverso dos processadores está stá novamente ao rubro, depois de a AMD ter acabado com domínio nio tecnológico que a Intel tem vindo a ter nos últimos dez anos, com a chegadada da arquitectura ZEN, que equipa os novosovos processadores Ryzen.Como resposta, ta, a Intel viu-se obrigada a lançar a linhaha de processadores Core X, modelos bastantestante dispendiosos, que têm o inconvenienteiente de exigirem uma nova plataforma, equipadauipada com um novo chipset, o Intel X299. 9. Este revela-se fundamental para os modelosdelos de encaixe LGA-2066, devido à utilizaçãoação de quatro módulos de memória equivalentes,alentes, de forma a tirar partido do controlador ador de memória de quatro canais.
AMD ZEN
A arquitectura ZEN foi desenvolvida da para tirar partido de um sistema que utiliza iliza múltiplos núcleos, com possibilidadeade de realizar o dobro de instruções por ciclo. Ao mesmo tempo, conseguiu igualar ar a arquitectura Intel Core em termos de eficiência de processamento, o chamado IPC. Isto significa que um processador Ryzen da AMD consegue o mesmo desempenho que um processador Intel Core equivalente, tanto em termos de núcleos como de velocidade. Se a essa equação somarmos a possibilidade de juntarmos vários módulos de p processamento num só CPU parap criar um autêntico ‘super-processador’,
ficamos com a AMD EPYC. Esta linha de processadores, desenvolvida para servidores, consegue reunir até oito módulos Zeppelin (os mesmos utilizados por um processador Ryzen), num sistema que poderá receber até dois processadores. Ao conseguir este feito, a AMD acreditou ter alcançado uma solução tecnológica capaz de reproduzir este resultado para os computadores de secretária, apelidando-o de AMD Ryzen Threadripper.
THREADRIPPER
Uma vez que o módulo Zeppelin dos processadores Ryzen era constituído, já de si, por duas unidades de núcleos com quatro núcleos cada (CCX), com o Threadripper, a AMD conseguiu criar um processador com quatro CCX, daí a AMD oferecer no modelo de topo 16 núcleos com capacidade de processar 32 instruções por ciclo. Tendo em conta que cada núcleo dispõe de 512 KB de cache L2 e cada unidade CCX oferece 8 MB de cache L3, um Threadripper 1950x (modelo de topo) consegue disponibilizar 8 MB de cache L2 e 32 MB de cache L3, sendo esta última partilhada por todas as unidades CCX, através da ligação entre módulos, designada de Infinity Fabric. Esta, por sua vez, permite uma comunicação entre módulos de 102,2 GB/s, com uma latência que varia entre os 78 e os 133 ns, dependendo da distância entre os módulos de RAM e o próprio controlador de memória.
AMD RYZEN THREADRIPPER 1950X
O modelo que obtivemos para teste foi o 1950x, um topo de gama, que oferece um impressionante poder de processamento a um preço equilibrado, face às ofertas rivais por parte da Intel, como o Core i9-7900X de dez núcleos. Este Threadripper 1950x tem a particularidade de funcionar a 3,4 GHz, podendo esta velocidade subir para os 4,0 através do modo Boost, existindo ainda o sistema XFR que permite ampliar, não só a velocidade (4,2 GHz), como a alimentação do processador, sempre que este estiver dentro das margens de segurança, em termos de temperatura de funcionamento. Este processador, tal como os restantes Threadripper, dispõe de 64 pistas PCI-Express, sendo quatro delas reservadas para comunicação com o chipset AMD X399, podendo as restantes 60 pistas serem usadas não só para placas gráficas (suporta SLI e CrossFire) como unidades SSD de formato U.2 e M.2.
ENCAIXE TR4
O Threadripper tem a particularidade de ser o primeiro AMD a usar o formato LGA, eliminando assim a utilização de contactos na superfície do processador. Esta solução foi implementada para ultrapassar as limitações físicas do tipo de encaixe, visto o Threadripper usar 4096 contactos, face aos 1331 contactos do Ryzen. Este é um claro exemplo que, em conjunto com o TDP de 180 W, demonstra a complexidade deste novo processador em termos de requisitos
para arrefecimento, razão pela qual a própria AMD criou uma lista com as soluções de arrefecimento compatíveis. Além das dimensões e do formato, a AMD viu-se obrigada a criar um procedimento de instalação que é, no mínimo, original. O processador vem integrado num apoio de plástico laranja, que é colocado numa espécie de gaveta, sendo posteriormente encaixado no socket. Após o encaixe, terá de baixar o apoio final, sendo necessário aparafusar com a ordem indicada, usando a chave de aperto controlado de formato Torx TR20, fornecido em conjunto com o processador.
ASUS ROG ZENITH EXTREME
Para lidar com um processador tão exigente quando este Threadripper 1950x, utilizámos a impressionante Asus ROG Zenith Extreme, uma das duas motherboards que a Asus criou com o novo chipset AMD X399, compatível com o encaixe TR4. Esta motherboard vem equipada com tudo o que seria de esperar de uma placa-mãe topo de gama, incluindo três ligações M.2 NVMe, Bluetooth, Wi-Fi 802.11 ac/ ad, controlador Ethernet de 10 Gbps e sistema de iluminação RGB Aura Sync. Destaque para o sistema de arrefecimento passivo para o circuito de alimentação do processador, ecrã OLED de diagnóstico, oito portas USB 3.1 Gen 1, duas portas USB 3.1 Gen 2 (uma normal e outra Type-C), entre outras soluções. A Bios UEFI tem uma interface simples e intuitiva, sendo bastante fácil configurar a mesma, embora estejam sempre disponíveis os sub-menus típicos das BIOS das motherboards da linha ROG. Realçamos ainda a presença do encaixe DIMM.2, que permite a instalação de dois SSD do tipo M.2, ficando estes mais próximos do processador, juntamente aos módulos de memória RAM, garantindo assim latências mais baixas.
MODO ‘GAME’ OU ‘CREATOR’
Com o objectivo de tornar este processador no verdadeiro ‘super-processador’, capaz de realizar todo o tipo de tarefas, a AMD desenvolveu dois modos de funcionamento que transformam o Threadripper num autêntico Ryzen 7 1800x, ao desactivar um dos módulos, evitando assim incompatibilidades com jogos mais antigos que não estão optimizados para processadores com muitos núcleos. Ao activar o modo ‘Game’, o controlador de memória irá funcionar de forma diferente, passando a dar preferência aos módulos de memória mais próximos do processador, reduzindo assim a latência de comunicação entre as memórias e controlador de memória. Para alternar entre os modos, terá que usar a aplicação AMD Ryzen Master, sendo necessário reiniciar o computador para aplicar o modo desejado. Poderá comprovar os resultados, tanto no modo ‘Creator’ (activado por defeito) como no modo ‘Game’.