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DLC EM VEZ DE JOGOS NOVOS

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Tal como as roulottes de bifanas não falham em dias de jogos da bola, também Konami e Electronic Arts não falham há já quase vinte anos na altura de lançar as suas novas versões de FIFA e PES (que já foi ISS Pro). E claro, como em qualquer jogo de futebol, há três resultados possíveis: empate, derrota ou vitória. Assim, todos os anos, há lugar a uma comparação entre PES e FIFA para saber como é que os “treinadore­s” (leia-se, as ‘editoras’) prepararam o seu plantel para o jogo do ano. Confesso que esta rivalidade entre PES e FIFA já me cansa. O corpo e a mente. Todos os anos é a mesma história: melhorámos a jogabilida­de, os gráficos, os modos de jogo, há mais realismo, há mais imersão, há mais emotividad­e. Depois, experiment­amos o jogo, e, quem já o faz há quase dez anos, não nota quase nada de assim tão extraordin­ário. Na minha opinião, bastava que ambas as editoras lançassem DLC com a actualizaç­ão de plantéis, equipament­os, ligas, equipas (entre as que sobem e descem de divisão) para que eu fosse um jogador mais feliz a cada ano que passa. Quando houvesse então aquele subir para um próximo nível em termos de motores gráficos e jogabilida­de (será que consegue ser mesmo melhor que o que temos hoje), aí sim, Konami e EA poderiam impingir um DVD completo. equipas actualizad­as. Claro, que qualquer transferên­cia se resolve com um update, mas PES, por exemplo, continua a ter o problema de nos apresentar plantéis que nada têm a ver com os actuais, ainda sem muitas das transferên­cias do mercado de Verão. Desta forma, parece que estamos a jogar com a versão de 2017, já para não falar da falta de licenças que, para mim, é essencial para termos um jogo credível e emotivo. Por exemplo, preferia comprar um jogo de automóveis que em vez de ter a Ferrari, a Mercedes ou a Toyota nos desses carros como a Black Horsecão, e Three Starense e a Japan Totatola?

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