Conheça os motores gráficos que fazem “mexer” os jogos.
Na base dos videojogs estão motores gráficos que são verdadeiros canivetes suíços. Conheça os principais!
Um motor de jogo é um conjunto de várias ferramentas de software que têm como objectivo facilitar a criação dos diversos elementos de um videojogo, independentemente da plataforma onde será executado. Os componentes incluem, entre outros, os gráficos (2D e 3D), a física,o som, o guião, a animação, a inteligência artificial, p jogo em rede, o streaming e a gestão de recursos da plataforma. A utilização de um motor de jogo permite a reutilização de código entre títulos o que leva a custos de desenvolvimento muito mais reduzidos que o que aconteceria se as editoras tivessem de desenvolver um título todo o zero.
PROGRAMADOS DO ZERO
Até à invenção destes des motores, todos os videojogos eram programados como uma única entidade e que integrava todas as tarefas relacionadas com os vários aspectos do título em questão, quest como os gráficos, som e a ló lógica. Nessa altura, como as máquinas tinham menos recursos que as de hoje, os jogos eram feitos para tirar todo tod o partido das capacidades do ha hardware; por isso, eram entidades muito mu mais simples. A falta de recursos fazia com que a reutilização de e elementos entre títulos fosse uma t tarefa quase impossível, levand levando a que o desenvolvimento de um novo título tivesse sempre de ser feito a partir do zero, independentemen independentemente de a plataforma ser mais ou menos poderosa. Isto fazia com que os c custos de desenvolvimento de cad cada título individual fossem bastante el elevados. Os primeiros moto motores de jogo mais avançados aparec apareceram nos anos noventa do séc século passado, quando vária várias editoras começara começaram a licenciar partes d do código utilizado pela ID S Software nos jogos FPS Doo Doom e Quake para construíre construírem os seus próprios títulos. Em 1998, apareceram os primeir primeiros jogos já criados com o licenc licenciamento dos respectivos m motores em mente,
como no caso do Unreal (Epic Games). Este licenciamento tornou-se também uma fonte de rendimento para as editoras de software porque, na altura, o licenciamento de um motor de jogo ia dos milhares aos milhões de euros.
A EVOLUÇÃO
Embora tenham começado por ser utilizados, principalmente, em FPS, os motores de jogo evoluíram para outros géneros, como os RPG, normalmente mais complexos em termos de lógica. Inicialmente, tiveram de ser adaptados às especificidades dos RPG, mas hoje em dia já existem vários motores de jogo que incluem todas as ferramentas para criar títulos do género. Para garantir a compatibilidade com as diversas plataformas disponíveis (consolas, computadores e dispositivos móveis), os motores de jogo trabalham em conjunto com as mais diversas API (Application Programming Interface) que servem como “tradutores” entre os comandos presentes nos programas e os comandos que o hardware aceita e que garantem aos programadores não terem de escrever código específico para elas. Essas API estão, principalmente, relacionadas com gráficos 2D e 3D, como a Direct3D (que está incluída na biblioteca de API DirectX para Windows) ou a OpenGL uma API para a gestão de gráficos em 3D suportada por vários fabricantes de hardware gráfico. Existem muitos outros componentes externos que podem ser usados em conjunto com os motores de jogo que servem para facilitar a criação de elementos específicos como os elementos relacionados com a reprodução de vídeo, física, áudio ou renderização de objectos em tempo real. Aqui ficam alguns dos motores de jogo mais conhecidos, das centenas que existem hoje em dia.