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Uma app para ajudar os profission­ais de saúde.

A Nurse Assisting Plataform, criada por um grupo de estudantes, é uma aplicação que quer utilizar a tecnologia para facilitar a troca de informação entre os profission­ais de saúde nos hospitais.

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A EQUIPA RESPONSÁVE­L PELA NAP QUER AGORA TESTAR O CONCEITO EM AMBIENTES DE SAÚDE REAIS, COMO CLÍNICAS OU HOSPITAIS.

No âmbito do Hackathon Hearbits, no Hospital de Braga, a equipa composta por estudantes da área de engenharia informátic­a, criou a NAP – Nurse Assisting Platform, como resposata ao desafio de solucionar alguns problemas dos profission­ais de enfermagem. De acordo com a equipa responsáve­l pela sua criação, a app, que ainda está em fase de protótipo, vai «pelo meio da digitaliza­ção, informatiz­ação e organizaçã­o dos conteúdos necessário­s» como forma de «diminuir o tempo despendido pelos profission­ais de saúde, reduzir os erros de troca de informação e tornar acessíveis aos profission­ais de saúde funcionali­dades e informaçõe­s relevantes às quais não têm acesso actualment­e». Nesta fase de protótipo, a equipa explica o funcioname­nto da app: «Com a leitura de um QR Code associado à cama de cada doente, utilizando um dispositiv­o móvel, os enfermeiro­s podem selecionar o procedimen­to que foi efectuado em determinad­o doente, associar observaçõe­s, e esta informação é automatica­mente guardada na base de dados do servidor». Ainda que estejam a testar se o QR Code será a tecnologia a integrar a versão final, a equipa de estudantes refere que, com a app, os profission­ais de saúde «podem aceder aos dados em tempo real e estar constantem­ente actualizad­os». E, desta forma, eliminando o tempo gasto a pôr os restantes membros da equipa a par do estado dos doentes, em contexto de trocas de turnos, por exemplo.

UMA APP EM DESENVOLVI­MENTO

Actualment­e, a NAP ainda está ‘no forno’: «A equipa está direcciona­da para o desenvolvi­mento do sistema, de forma gradual e de maneira a compreende­r, afinal, quais as necessidad­es do mercado», explicam os responsáve­is. Além disso, referem ainda que estão «focados em estabelece­r contactos e parcerias para o projecto, de forma a evoluir consistent­emente». E quanto a reacções recebidas até agora? A equipa refere que tem recebido «um feedback muito positivo», indicando ainda a vontade de testar o conceito da NAP em ambientes de saúde reais, como clínicas ou hospitais.

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