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Com o novo Aspire U27, a Acer tinha tudo para conseguir lançar o PC all-in-one perfeito, mas as semelhanças com o iMac da Apple acabam por o banalizar, transformando-o em mais um clone.
Devo afirmar, desde já, que nunca fui fã dos computadores all-in-one (AiO), pelo simples facto de os mesmos não oferecerem o mesmo nível de expansibilidade que um desktop tradicional. Isto deve-se à limitação de espaço existente, algo que obriga os fabricantes a usar componentes de portátil. Felizmente temos assistido, neste campo, ao lançamento de componentes cada vez mais potentes, capazes de oferecer um desempenho mais do que aceitável para uma utilização quotidiana, e é aqui que entra o novo Acer Aspire U27. O processador Intel Core i7, 8 GB de memória RAM DDR4 e o SSD de 256 GB, garantem um desempenho que lhe permitirá usar este Acer em praticamente todo o tipo de utilização, excepto um: os videojogos. Mas isto não retira o mérito ao U27, visto que este tem as suas vantagens, como o facto de utilizar um sistema de arrefecimento líquido proprietário da Acer, que evita a utilização de ventoinhas, tornando-o no único AiO do mercado que não produz qualquer tipo de ruído quando está ligado.
DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS
Embora o chassis se destaque por conseguir disfarçar os componentes colocados no interior, parecendo tratar-se apenas de um mero monitor, a realidade é que, se à frente ficamos efectivamente com essa percepção, atrás o caso muda de figura... para pior. Isto porque a Acer não se preocupou em criar uma imagem ou personalidade própria para o Acer U27, além da base em formato de V, inspirada na utilizada pela linha de monitores de gaming da gama Predator. Olhando para as imagens, rapidamente se aperceberá da minha principal queixa: as semelhanças com a referência do mercado, o iMac, com o logo da Acer colocado no mesmo local onde costuma estar a maçã da Apple, o botão de power no lado direito e as ligações no lado esquerdo, tal e qual como no iMac. Como dizia Diácono Remédios, a personagem criada por Herman José em Herman enciclopédia, «Não havia necessidade!». Felizmente, à frente a situação muda de figura: temos apenas um ecrã de 27 polegadas que, embora limitado em termos de resolução, apenas FullHD (1920 x 1080), tem a vantagem de ser táctil, tornando a sua utilização mais versátil e interessante, especialmente quando utilizado num escritório ou numa recepção de uma unidade hoteleira.
GAMING
Como deu para entender no início do texto, e na ficha técnica, este Aspire U27, tal como qualquer outro computador AiO, não foi feito para jogar, visto que a única controladora gráfica existente é a integrada, uma Intel HD Gaphics 620, que pouco mais serve para lidar com qualquer conteúdo audiovisual, excepto videojogos com motores gráficos algo complexos. Basta confirmar pelos resultados obtidos nos jogos usados para comprovar essa situação, o que torna a situação mais complicada se tivermos