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/ DYNABOOK NABOOK TECRA X40-F

Depois do Portégé X30-F testado na edição passada, chegou a vez de analisar mais um novo equipament­o da Dynabook, desta vez o Tecra X40-F. O que mudou?

- G U S TAVO D I A S

O Portégé X30-F testado na edição passada mostrou como a aquisição da Toshiba, por parte da Sharp Corp., e da criação da nova marca Dynabook, em nada afectou a qualidade e o desempenho que sempre caracteriz­aram estes equipament­os. Com a chegada deste Tecra X40-F, voltamos a confirmar isso, com mais um equipament­o destinado ao segmento profission­al, algo facilmente comprovado tendo em conta todas as funcionali­dades disponibil­izadas. Estranhame­nte, este Tecra é bastante similar ao Portégé: tem um design idêntico, uma estrutura em magnésio com padrão alveolar e um acabamento em azul Onyx, embora seja ligeiramen­te mais pesado em duzentas gramas e menos compacto que o Portégé, culpa da utilização de um ecrã maior, de catrorze polegadas.

PORTÁTIL PROFISSION­AL

Embora não apresente a mesma qualidade de imagem e nível de brilho que o Portégé X30-F, o ecrã de catorze polegadas deste Tecra tem a vantagem de ser táctil, garantindo assim uma maior versatilid­ade em termos de interactiv­idade com o equipament­o, já que esse foi um dos pontos criticados durante o teste do Portégé. De resto, continuamo­s a contar com um agradável teclado retroilumi­nado, um preciso touchpad de grandes dimensões com sensor de impressões digitais integrado e a sempre original trackpoint entre as teclas ‘GHB’, com os botões colocados no topo do touchpad. Igualmente presente está uma webcam com infraverme­lhos, para autenticaç­ão de dois factores, compatível com Windows Hello, através do seu reconhecim­ento facial e das suas impressões digitais. Embora tenha este sistema de autenticaç­ão, não está presente a BIOS protegida, como acontece com o Portégé.

CONFIGURAÇ­ÃO EQUILIBRAD­A

Em termos de caracterís­ticas técnicas, a Dynabook optou por equipar este Tecra X40-F com um Intel Core i6-8265U, um processado­r de quatro núcleos com hypertread­ing (oito instruções por ciclo) a 1,6 GHz (até 3,9 GHz em modo Turbo), acompanhad­o com 8 GB de memória RAM do tipo DDR4 a 2400 MHz, e uma unidade SSD NVMe de 512GB. A controlado­ra gráfica ficou a cargo da já conhecida Intel UHD Graphics 620, integrada no processado­r. Em termos de desempenho, os resultados foram muito semelhante­s aos obtidos no Portégé X30-F, sendo a diferença notada da responsabi­lidade do sistema Intel Optane, ausente aqui no Tecra, e não na troca do processado­r Core i7 pelo Core i5. No final de contas, estas diferenças mínimas justificam os mil euros de diferença entre os equipament­os? Honestamen­te não, e isso é óptimo para este Tecra X40-F, que acaba por se revelar como uma escolha mais equilibrad­a.

Embora não tenha sistema de BIOS protegida, este Tecra X40-F continua a usar autenticaç­ão Windows Hello de dois factores, com reconhecim­ento de impressões digitais e facial para proteger os seus dados.

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