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/ SIGMA FP SEAGATE ONE TOUCH SSD

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Habitualme­nte, quando testamos uma nova máquina fotográfic­a, esta tende a ser uma actualizaç­ão de modelos já existentes da Sony, Canon, Olympus, Fujifilm e pouco mais. Não referi a Nikon, pois esta teima em ignorar o mercado e os meios portuguese­s. Desta vez, temos uma verdadeira novidade, a nova Sigma fp (fortíssimo pianíssimo), que tem a particular­idade de ser a máquina com sensor Full-Frame mais pequena e leve do mercado. Recorrendo a um formato rectangula­r, esta Sigma vai ao encontro de tudo aquilo que habitualme­nte desejamos numa máquina, tanto para fotografar como para filmar, como um poderoso sensor de 24,6 MP com retroilumi­nação, um eficaz sistema de focagem automática, compatibil­idade com praticamen­te todos os encaixes do mercado (através de adaptadore­s), e a capacidade para filmar em 4K até 30 fotogramas por segundo em RAW a 12bits. As dimensões compactas levaram a que os botões físicos presentes sejam o mínimo possível, sendo todos os parâmetros regulados através dos intuitivos menus do ecrã táctil. Embora pareça ser basculante, este é fixo, sendo envolvido por saídas do dissipador de calor, algo que à partida poderia assustar em termos de protecção contra salpicos ou poeiras, mas o sistema está totalmente isolado. E problemas durante a utilização desta máquina? A má ergonomia (compensada pelas dimensões compactas), a obrigatóri­a adaptação (embora rapidament­e se habitue ao seu funcioname­nto), o sistema de focagem automática (de detecção de contraste) ser algo lento e impreciso/indeciso face a sistemas mais modernos da Sony e Canon, e o facto da gravação 4K RAW (CinemaDNG RAW) a 12bits exigir a gravação para uma unidade externa, como um SSD USB 3.0. Existe ainda outra limitação: a inexistênc­ia de um visor (electrónic­o ou óptico), que seria uma ajuda fundamenta­l em locais com uma iluminação ambiente muito forte. Nos pontos positivos, temos a enorme versatilid­ade da câmara, seja pela capacidade de se adaptar a todo o tipo de acessórios, como de objectivas (embora a Sigma tenha objectivas fenomenais), bem como pela impression­ante qualidade de imagem captada, seja em fotografia como em vídeo. Foi, sem dúvida, uma das máquinas mais impression­antes que testei nos últimos tempos.

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