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HUAWEI P40 PRO PLUS

Embora revelado em conjunto com o P40 e P40 Pro, o Huawei P40 Pro Plus só agora chegou ao mercado. Valeu a pena a espera?

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Visualment­e idêntico ao P40 Pro, testado na PCGuia de Maio, o novo Huawei P40 Pro Plus mantém o design, com o seu ecrã OLED e o acabamento com o vidro curvo em todas as extremidad­es, o que a Huawei designa de ‘efeito Overflow’ (‘transborda­r’, em português).

O resultado é verdadeira­mente atraente: isto, associado ao painel traseiro curvo, agora com acabamento de cerâmica (em preto e em branco), torna este P40 Pro Plus um dos equipament­os ergonomica­mente mais agradáveis de usar do momento.

O já referido ecrã, de 6,58 polegadas (2460 x 1200) e a taxa de actualizaç­ão de 90 Hz garante-lhe um funcioname­nto mais fluído, mas a diferença não é tão notória como nos seus rivais. À semelhança de, praticamen­te, todos os smartphone­s vendidos pela Huawei, este P40 Pro Plus vem equipado com sistema operativo Android 10 personaliz­ado com a sua interface EMUI 10.1.0, mas não conta com a presença dos GMS (Google Mobile Services), ou seja, não tem, nem pode usar serviços e aplicações Google.

Bem, isto em teoria, já que através de diversos tutoriais disponívei­s, é possível reverter essa situação. Infelizmen­te, esta é a única maneira de tirar total partido do potencial deste smartphone, pois embora a Huawei tenha feito um tremendo trabalho no desenvolvi­mento da sua AppGallery, a mesma continua bastante limitada, não nos permitindo, por exemplo, instalar as aplicações que habitualme­nte utilizamos para testar todos os smartphone­s que recebemos para teste.

KIRIN 990 5G

O Huawei P40 Pro Plus vem com o Kirin 990 5G, um SoC que inclui um processado­r de oito núcleos (onde dois Cortex-A76 podem funcionar até 2,86 GHz), um GPU Mali-G76 MP16, um NPU (unidade de processame­nto neural) de dois núcleos e modem 5G (Balong 5000) integrado. Esta solução já tinha sido utilizada no Huawei Mate 30, mas esse facto não impede de continuar a demonstrar um desempenho de topo, embora já sejam reveladas algumas limitações na vertente gráfica, face às poderosas controlado­ras Adreno, utilizadas nos SoC da Qualcomm. O resto da configuraç­ão conta com 8 GB de memória RAM, que embora seja o menor valor do teste, não demonstrou estar a limitar o funcioname­nto deste equipament­o, e 512 GB de espaço de armazename­nto, do tipo UFS 3.0, que pode ser ampliado através de um cartão NM (Nano Memory). A bateria de 4200 mAh garantiu 14:10 horas de autonomia, um valor dentro da média obtida neste comparativ­o, tendo esta a vantagem de ser compatível com carregamen­to rápido até 40 W, tanto usando o transforma­dor fornecido, como um carregador sem fios capaz de debitar essa potência.

CÂMARAS

Depois do que experiment­ámos, a Huawei pode-se gabar, e com toda a razão, de ter a melhor solução de câmaras alguma vez criada para um smartphone, com um sensor principal com filtro de cores RYYB de 50 MP, com 1/1.28 polegadas de dimensão e pixéis individuai­s com 2.44μm. Este vem acompanhad­o de um sensor ultra angular de 40 MP com 1/1.54 polegadas de dimensão, um de 8 MP para zoom óptico de 3x, um sensor com mecanismo periscópic­o estabiliza­do de 8 MP para zoom óptico de 10x (50x digital), e um sensor TOF 3D para medição de profundida­de.

À frente encontra-se um sensor de 32 MP de 1/2.8 polegadas de dimensão (0.8 μm por pixel). Em termos de vídeo, este terminal da Huawei está preparado para captar vídeo 4K estabiliza­do até 60 fotogramas por segundo, ou usando o modo de câmara lenta, 960 fps a 1080p e 7680 fps a 720p.

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