O SAMSUNG GALAXY S20 ULTRA
O Samsung Galaxy S20 Ultra foi o primeiro topo de gama de 2020, mas passado seis meses, será que este continua ao nível das propostas que foram saindo, entretanto?
Revelado em Fevereiro, em São Francisco, naquele que foi o último evento internacional em que a PCGuia participou, antes do confinamento provocado pela pandemia, o Galaxy S20 Ultra foi um smartphone que se destacou por se diferenciar dos seus antecessores, ao apostar em grande no ecrã, na bateria e no módulo de câmaras traseiras.
Em termos de dimensões, este S20
Ultra é gigantesco, muito por culpa do enorme ecrã Dynamic AMOLED de
6,9 polegadas, que tem a particularidade de ter também a maior resolução do teste, a melhor qualidade de imagem e maior brilho, com valores máximos que variam entre os 800 e os 1300 nits.
Este ecrã tem também a particularidade de ser o primeiro smartphone Samsung a usar uma taxa de 120 Hz, embora esta esteja limitada à resolução FHD+ (2400 x 1080), ao contrário do Oppo Find X2 Pro. Em termos de acabamento, este modelo está disponível apenas com estrutura em alumínio e painéis em vidro (Gorilla Glass 6), ao contrário do anterior Galaxy S10+ que podia ter um acabamento em cerâmica, mais durador e exclusivo, para os modelos de maior capacidade.
DESEMPENHO
Como tem vindo a ser habitual, para o mercado europeu a Samsung continua a usar os seus processadores Exynos, neste caso o 990, em vez do Snapdragon 865, como acontece no mercado norte-americano e sul coreano. Isto significa que o S20 Ultra vendido na Europa sofre do mesmo mal que o Huawei P40 Pro Plus, ou seja, embora continue a ter um processador de topo, é inferior ao modelo da Qualcomm, em especial no desempenho gráfico, onde a sua controladora Mali-G77 MP11 demonstra ser claramente inferior ao Adreno 650, disponível na outra variante do S20 Ultra. De resto, estamos a falar num dispositivo com 12 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento, do tipo UFS 3.0, expansível através de um cartão de memória MicroSDXC. Em termos de bateria, os 5000 mAh de capacidade garantiram uma autonomia dentro da média (14:29 horas), tendo esta a possibilidade de carregar a 45 W (15 W, via wireless), desde que seja usado o carregador opcional da Samsung de 45 W, visto que o modelo fornecido é de apenas 25 W.
CÂMARAS
O S20 Ultra, aquando a sua apresentação, era o mais avançado smartphone de sempre na f fotografia, com um gigantesco sensor de
1 108 MP com 1/1.33 polegadas de tamanho (0 (0.8 μm por pixel), um de 48 MP de
1 1/2.0 polegadas (0.8 μm por pixel), de m mecanismo periscópico capaz de fazer zoom ó óptico de 4x ou híbrido de 10x, um sensor de 1 12 MP para a ultra angular (1.4 μm por pixel) e um ToF 3D para medição de profundidade, f fundamental para o modo retracto, aqui d designado de ‘Live Focus’. A Samsung d desenvolveu um sistema que permite, c combinando a imagem do sensor periscópico c com o sensor principal de 108 MP, fazer um z zoom digital que pode chegar a 100x. À frente t temos um sensor de 40 MP (0.7 μm por pixel). N No que toca às capacidades de vídeo, é aqui q que a Samsung acredita diferenciar-se. O S20 f foi o primeiro smartphone do mercado capaz d de gravar vídeo em resolução 8K a 24 fps, s sendo ainda capaz de captar vídeo a 4K a 60 f fps (ou a 30 fps, se o fizer em modo HDR10+), a 1080p até 240 fps, e a 720p a 960 fps, u utilizando o modo de câmara lenta. Todos os s sensores têm estabilização óptica de imagem, e existindo ainda o modo Super Estável, d disponível apenas a 1080p, que transforma a imagem deste S20 Ultra numa autêntica c câmara de acção, pois combina o sistema ó óptico com o software para garantir u uma estabilização impressionante.