ASUS PROART STUDIOBOOK PRO 17 W700
Revelada no final de 2019, chegou a Portugal a nova estação de trabalho portátil da nova linha ProArt da Asus, a StudioBook Pro 17 W700.
Este novo computador portátil… perdão, ‘transportável’, da Asus tem o privilégio de ser o primeiro equipamento que testamos da nova linha de produtos ProArt, uma gama destinada a criadores de conteúdos e profissionais que precisam de poderosas ferramentas de trabalho, para usar em qualquer lugar.
Esta é a razão pela qual a Asus desenvolveu a StudioBook Pro 17 W700, pois embora seja um monstruoso computador portátil com ecrã de dezassete polegadas, de ter um processador Intel Xeon e uma placa gráfica Nvidia Quadro RTX, tem temos de 2 cm de espessura e dimensões relativamente compactas, graças à utilização de molduras minúsculas em torno do já referido ecrã de grandes dimensões. Recorrendo a linhas muito sóbrias, com acabamento em Cinzento Estrela, detalhes a Dourado Rosa e texturas a imitar fibra de carbono, ‘elegância’ é o adjectivo mais adequado ao design deste equipamento.
A gestão das ventoinhas do sistema de arrefecimento precisa de ser ligeiramente afinada, pois só usando o modo Turbo conseguimos tirar o máximo desempenho deste equipamento; contudo, as ventoinhas podem ser algo ruidosas nasta situação.
ECRÃ NANOEDGE
Este ecrã IPS de dezassete polegadas, além de ter minúsculas molduras que conferem uma largura ao chassis similar ao de um portátil com ecrã de 15,6 polegadas, destaca-se por usar um formato 16:10 e uma resolução UWXGA (1920 x 1200).
Por se tratar de um equipamento de trabalho, este ecrã está preparado para exibir um espectro de cores mais realista: 97% do DCI-P3 e 133% do sRGB. Como se isto não bastasse, a calibração de cores de fábrica é excelente; por isso, a Asus anuncia, e com todo o mérito, um desvio da precisão de cor (Delta E) inferior a 1,5.
Um pormenor curioso, e pouco habitual neste tipo de equipamentos, é a capacidade de dobrar o ecrã até 180 graus, facilitando a sua utilização para a partilha de trabalhos com outras pessoas. Só foi pena o mesmo ter um brilho pouco intenso (máximo de 300 nits) e não ser táctil, o que o tornaria ainda mais versátil se quisesse fazer trabalhos mais precisos com uma caneta digital.
PARA TRABALHAR
Se, por fora, é o ecrã o principal elemento, no interior tudo se destaca. Logo para começar temos o poderoso processador Intel Xeon E-2276M, de seis núcleos (doze threads) de 2,8 GHz, capaz de atingir os 4,5 GHz, graças à tecnologia Turbo Boost da Intel.
Para garantir que este processador mantém o funcionamento elevado, a Asus usou um avançado sistema de arrefecimento: duas ventoinhas de 83 pás em liga de alumínio e alto débito, mais um conjunto com quatro zonas de dissipação ligadas por cinco heatpipes de cobre, para uma transferência de calor mais eficaz.
Este sistema é igualmente fundamental para arrefecer, de forma eficaz, a complexa controladora gráfica utilizada, uma Nvidia Quadro RTX 3000 Max-Q, com 6 GB de memória dedicada. Esta peca apenas por usar uma velocidade ligeiramente inferior a uma RTX 3000 tradicional, embora seja possível contornar essa limitação se usar o modo Turbo na gestão do sistema de arrefecimento desta workstation, permitindo assim que a GPU desta Max-Q atinja velocidades idênticas às de uma RTX 3000 normal. Em termos de desempenho, os resultados estão à vista, mas gostaríamos de ter encontrado outra solução em termos de memória, pois usar um só módulo de memória DDR4, em vez de dois, acabou por limitar o potencial de desempenho desta impressionante configuração.