PC Guia

O mundo acabou, mas a humanidade sobreviveu.

- PEDRO TRÓIA

O primeiro jogo deste tipo que experiment­ei foi Surviving the Aftermath (Paradox Interactiv­e) em que temos de fazer florescer uma nova civilizaçã­o humana, depois de um cataclismo. Embora interessan­te, as opções de gestão e o fluxo de decisões era algo simples demais. Quase dois anos depois surge Endzone - A World Apart, da Assemble Entertainm­ent. A premissa é a mesma: uns poucos seres humanos salvam-se de um apocalipse nuclear e agora têm de sobreviver num mundo muito mais hostil do que era antes.

GRÁFICOS DE PRIMEIRA

Endzone é um jogo graficamen­te bastante mais evoluído que o antecessor e utiliza técnicas muito mais avançadas. Ao contrário de Surviving the Aftermath, a dinâmica do ambiente em que temos de construir a nossa colónia é muito mais semelhante à realidade, com, por exemplo, zonas de radiação que vão mudando consoante cai chuva radioactiv­a (em Aftermath, a radiação era fixa em zonas no solo e, embora pudesse haver chuva radioactiv­a, os seus efeitos só duravam enquanto estivesse a cair).

A cadeia de produção é muito mais complexa, com vários edifícios que podem ter várias funções. Por exemplo, os reciclador­es podem produzir uma grande quantidade de objectos diferentes - por isso é necessário ter vários para que se consiga obter tudo o que é necessário para que a colónia prospere. Também há que proteger os habitantes da colónia, através da construção de vestuário protector e máscaras (para estas últimas também é necessário carvão, que pode ser obtido através das árvores), para que se possa movimentar em zonas onde a radiação é mais alta. O sistema de saúde também é diferente porque para se ter medicament­os é necessário ter pessoas que vão à procura de ervas e raízes nas florestas, para os conseguir produzir. Como se pode ver, tudo está interligad­o e o jogador tem de dar atenção a todos os aspectos para que a colónia funcione. Uma última palavra para o áudio: este aspecto do jogo foi muito bem pensado e há coisas como o som dos passos dos habitantes ou do vento a passar por entre as árvores. Tudo isto faz de Endzone um jogo muitíssimo convidativ­o para quem gosta do género.

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal