EXPERIÊNCIA DE MINERAÇÃO
(PARTE 4)
O mês passado partilhei que entre as actualizações que queria fazer ao rig estava um dissipador que permitisse utilizar o CPU com refrigeração passiva. Tentei usar o maior que tinha em casa, mas, quando o instalei, o computador não iniciou, algo que não me acontecia desde o socket X58, a primeira geração de 1366 e Intel Core (e os seus famosos i7 920 e i7 950). De alguma forma, a distribuição no socket não é a correcta e o sistema simplesmente não avança, nem dá qualquer tipo de erro no buzzer, como falta de memória, processador não detectado ou algo nessa linha de problemas. Voltei ao pequeno dissipador barulhento com uma ventoinha de 80 mm e vou ter de procurar uma nova ideia. Enfrentei também alguns problemas com o overclock e o tamanho da pendrive que uso para o NiceHash OS e tive de repetir todo o processo.
Acabei por modificar também os alertas que recebia porque tive alguns períodos com o sistema desligado ou parado. Ainda bem que é um sistema pequeno ou ia dizer uns belos palavrões durante umas horas.
Entretanto, com a nova subida do Bitcoin e do Ethereum, os meus possíveis lucros aumentaram bastante; começa agora a fase dolorosa de esperar até as taxas compensarem e valer a pena transferir para a conta. Infelizmente, como o NiceHash e outras plataformas já sofreram ataques, até ter uma solução totalmente controlada por mim não confiarei muito dinheiro a estes sistemas. Aproveitei a minha fase de férias e deixei o computador pessoal com a sua GPU também a minerar, desligando tudo o que não era necessário, como os vários discos, e troquei o sistema de água por um sistema a ar. Não rende imenso, mas dá para um gelado por dia ou uma bola de Berlim, por isso é aproveitar.