REDMI NOTE 13 5G
Os mais recentes smartphones de gama média da Xiaomi prometem trazer funcionalidades de topo a um preço acessível. O modelo testado não é o mais avançado da nova série, mas isso não invalida que seja uma excelente proposta.
A nova série Redmi tem cinco dispositivos, com os modelos-base a serem os Redmi Note 13 5G e Note 13. Testámos a primeira versão, que se destaca por ter um módulo de câmara quadrado saliente com uma pequena linha divisória; a traseira de cada um dos “irmãos” Pro + 5G, Pro 5G, Pro e 13 é diferente, o que os permite distinguir facilmente. O Note 13 5G tem uma boa qualidade de construção e robustez, com Corning Gorilla Glass 5 (outro upgrade em relação à versão 12) e certificação IP54, ou seja, tem resistência ao pó e aos salpicos.
APENAS UM ALTIFALANTE
O ecrã tem uma boa qualidade (a taxa de actualização chega aos até 120 Hz); depois, e como o smartphone tem uma moldura mais fina que o seu antecessor, o que possibilita uma experiência visual ainda melhor quando se vê vídeos. O som, dado que só tem um altifalante (ao contrário da restante série), é uma área em que o equipamento da Xiaomi desilude um pouco, apesar da tecnologia Dolby Atmos.
VÍDEO SEM NOVIDADES
Ao nível das câmaras, o módulo traseiro tem um sensor principal de 108 MP, uma ultra grande angular de 8MP e uma macro de 2MP, o que resulta em boas fotografias em especial quando há luminosidade. Já a câmara frontal permite tirar selfies aceitáveis e há ainda algumas funcionalidades de inteligência artificial que ajudam a aumentar a qualidade das imagens. No vídeo, não houve evolução em relação ao Redmi Note 12 5G: continua a ser possível filmar a 1080p com 30 fps.
DESEMPENHO SEM SOLUÇOS
Sendo este um smartphone de gama média, o seu comportamento está dentro do que seria de esperar, sendo que, nos benchmarks, os valores obtidos estiveram sempre bem perto dos melhores de 2023 (não foi possível correr o teste 3D Mark, o que poderá ter resultado numa pontuação final ligeiramente mais baixa). A utilização diária provou o que
é indicado nos testes, ou seja, este
Redmi não se atrapalha nas tarefas básicas, com muitas apps abertas, nem a jogar ou a ver vídeos. A autonomia é bastante boa: o smartphone aguentou um dia inteiro sem dificuldade e ainda sobrou alguma carga para o dia seguinte. Com uma bateria de 5000 mAh e carregamento rápido de 33 W, é possível chegar aos 50% em cerca de meia hora. A marca continua a fazer questão que todos os equipamentos vendidos tragam carregador e a gama Redmi Note 13 não é excepção - assim, este continua a ser um factor positivo da marca. Em termos de software, este modelo traz Android 13 com MIUI 14, o que nos parece ser um dos pontos fracos deste smartphone, já que o novo sistema operativo da Google foi lançado há cerca de três meses. A justificação talvez esteja no facto de esta gama poder ser uma das primeiras a ter o novo SO da Xiaomi, o HyperOS. Outro dos factores negativos, e que é usual na fabricante, é a inclusão de apps pré-instaladas, que na sua maioria são totalmente desnecessárias.