Sporting não merece Bas Dost
Este Sporting não merece um jogador como Bas Dost. E Bas Dost não merece que um Jorge Jesus atarantado o substitua por um defesa-central, para defender um miserável resultado de 2-1 contra o Chaves. Para, no final, não defender coisa nenhuma e sofrer, nos últimos minutos, o golo do empate. O golo dos tristes.
O meu pai, um guerreiro que adorava uma boa briga, sempre me disse “nunca batas nos vencidos”. Falava em bengaladas sobre os caídos no terreiro, em bengaladas sobre outros corajosos guerreiros que tinham enfrentado a luta de olhos nos olhos. Este Sporting é um vencido sem honra nem glória, em quem apetece bater porque se arrasta pelos campos a mastigar a bola e de falhanço fatal nos momentos decisivos, como se viu mais uma vez no sábado. Não se aguenta.
O mandato deste presidente foi um fracasso desportivo absoluto, um desastre na comunicação e, em parelha com o treinador, de uma gabarolice parola sem sentido nos tempos de hoje, sobre- tudo quando se representa um clube com o gabarito do Sporting. Os adeptos dão sinais de saco cheio, leitura que Bruno de Carvalho tem de fazer e mentalizar-se de que talvez o clube não queira que continue a “sacrificarse” por ele e que as derrotas continuadas instalam crises tremendas. E o cheiro a crise é cada semana mais intenso e uma vitória eleitoral vai ser só um prolongamento de jogo.
O MANDATO DE BDC FOI UM FRACASSO DESPORTIVO ABSOLUTO E UM DESASTRE NA COMUNICAÇÃO
Acrise nãoécoisanovaemAlvalade, temdécadas. Cada novo presidente fez renascer a esperança a adeptos causticados pelos insucessos e, em consequência, ridicularizados pelos rivais. Bruno de Carvalho exponenciou essa esperança, o que torna o falhanço mais brutal. Há um bilhar grande perto de si, presidente.