ENTRADA DE LEÃO CAVOU DIFERENÇA
MARÍTIMO SOBE AO 6.º LUGAR
As bolas paradas voltaram a ser bem aproveitadas pelos verderubros, com Dyego Sousa e Raúl Silva a surpreenderem a apática defesa do Paços, que cedo se viu obrigado a correr atrás do prejuízo. Em especial através do cobiçado Welthon, que é mesmo um caso sério: reduziu de livre – execução de craque – e foi sempre um quebra-cabeças para Raúl, que logo depois do 2-1 viu-se ultrapassado pelo avançado, valendo-lhe o estreante Charles a salvar o lance com saída corajosa. Mesmo sem Gottardi, Fransérgio e Edgar Costa, o Marítimo raramente perdeu o controlo do jogo, perante um Paços que con- firmou o seu bom futebol – gosta de ter a bola e jogar bem – mas a quem faltou maior lucidez no último terço do terreno. A exceção foi uma bela jogada de Welthon – sempre ele – e um remate de Barnes, onde Charles voltou a exibir-se em bom plano. O Marítimo geriu bem a vantagem, soube sempre criar perigo pelas alas (com Ghazaryan e sobretudo Xavier inspirados) e ainda dilatou a vantagem, num penálti ganho e convertido pelo intratável Dyego Sousa – bisou e chegou aos 5 golos na Liga. E não fosse uma arrojada saída de Defendi e Brito poderia ter dado outra expressão ao resultado. *
Apesar das ameaças de Welthon, madeirenses tiveram quase sempre o jogo controlado