Record (Portugal)

EM SILÊNCIO MAS COM ATENÇÃO REDOBRADA

- FILIPE PEDRAS E VANDA CIPRIANO

Erros de Luís Ferreira não desviam o clube de seguir estratégia de tranquilid­ade

O Benfica aposta no silêncio como posição pública a tomar em relação ao trabalho de Luís Ferreira, no embate com o Boavista, que terminou com um empate (3-3), e no qual o árbitro protagoniz­ou uma má noite. Os responsáve­is encarnados entendem que, para já, a tranquilid­ade é o melhor caminho, mas prometem uma atenção cada vez maior em relação ao que vai acontecend­o nos relvados todas as semanas.

ENCARNADOS NÃO QUEREM QUE SE CONTINUE A FALAR EM ARBITRAGEN­S QUE BENEFICIAM O CAMPEÃO NACIONAL

No fundo, esta estratégia já foi a assumida por Rui Vitória logo após o final do jogo. “Houve um conjunto de circunstân­cias atípicas, mas isso fica para quem de direito. Não quero que digam que fui corrosivo com a arbitragem. Não começámos bem, houve coisas menos agradáveis e, depois, uma reação fantástica”, afirmou o técnico, sendo esta a postura que os dirigentes encarnados entendem que todos no clube devem ter, nesta altura.

Para os responsáve­is benfiquist­as esta é a postura a ter, mesmo que no seio do clube se reclame pontos perdidos ligados a erros de arbitragem nos jogos com o V. Setúbal, Marítimo e Boavista. A arbitragem de Luís Ferreira no sábado serve também, no entender dos encarnados, para calar as vozes que apontam benefícios à equipa de Rui Vitória. Aliás, no emblema da Luz alega-se precisamen­te o contrário, ou seja que em caso de dúvida, nesta altura, os árbitros apitam a desfavor do Benfica.

Ainda assim, a estratégia passa por continuar a apostar na vertente desportiva, com os dirigentes a acreditare­m que a confiança que os jogadores sentem no trabalho é o mais importante. *

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CRÍTICOS. Jogadores reclamaram em campo

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