FONTE NO DESERTO SACIA GUERREIROS
Erro de Ruca acabou com a resistência do Tondela e facilitou a vida a um Sp. Braga seco de ideias
do Tondela, Pepa merecia melhor sorte. Em relação ao último jogo, ainda com Petit na liderança, o novo treinador da equipa beirã mudou sete unidades no onze e conseguiu impor-se perante um adversário teoricamente superior. A primeira grande oportunidade do jogo foi mesmo dos visitantes, mas apesar de ter surgido livre de marcação, no coração da área, Jaílson permitiu a defesa a Marafona. Organizado e equilibrado, o Tondela reduziu espaços ao Sp. Braga que, por sua vez, não encontrava soluções coletivas para criar perigo. Em termos individuais, as coisas não corriam muito melhor. Pedro Santos até vol- tou ao onze, mas esteve longe do fulgor que lhe é conhecido. Por tudo isso, o primeiro lance dos arsenalistas verdadeiramente digno de registo nasce de uma bola despejada para a área que Velázquez amorteceu para Rodrigo Pinho cabecear ao lado. Depois de um primeiro tempo de enorme entrega, o Tondela pagou a fatura na etapa complementar e começou a deixar-se dominar pelos da casa. Pior do que isso, o reforço Ruca cometeu um erro infantil e, ao tentar aliviar uma bola, entregou-a a Rui Fonte, permitindo-lhe inaugurar o marcador. Já depois de o herói da partida ter bisado, na sequência de um lance de bola parada, o lateral da equipa beirã tentou redimir-se, mas o seu livre embateu num ferro da baliza minhota. Agora, o Tondela vai à Luz preso ao último posto e o Sp. Braga recebe o rival V. Guimarães, no conforto do 3º lugar, mas algo carente de uma ideia de jogo. *
PEPA ALTEROU SETE UNIDADES DO ONZE, CHEGOU A AMEAÇAR UM ADVERSÁRIO SUPERIOR, MAS DEPOIS PAGOU A FATURA