Cansaço causou irregularidade
Quando Luís Castro assumiu o comando técnico, o Rio Ave embalou para uma série de quatro vitórias, mas os efeitos práticos da nova filosofia diluíram-se com o volume de jogos disputados (cinco) nas últimas duas semanas, por força da fase de grupos da Taça CTT. Um desgaste acumulado foi precisamente o argumento que o médio Filipe Augusto utilizou para explicar a irregularidade nos últimos desafios. “Com a obrigatoriedade de jogar à quarta e ao domingo, o tempo de recuperação e preparação ficou muito reduzido. Quem tem mais minutos precisa desse descanso precioso para render o habitual”, justificou Filipe Augusto, ágil a enfatizar que esse dado “não pode servir de desculpa para aquilo que a equipa já fez e ainda tem pela frente”. Uma perspetiva, contudo, que o brasileiro acredita ser crucial para todos os clubes que necessitam de um desempenho regular, de modo a alimentarem o horizonte europeu. “A sincronização é importante a todos os níveis e com tempo podemos preparar tudo melhor , pelo que isso acaba por ser fundamental para quem quer chegar às competições europeias”, resumiu Filipe Augusto.
Uma limitação que se esbate na preparação da visita ao FC Porto, separada por seis dias do encontro disputado com o Belenenses. Filipe Augusto acredita que esse fator poder ter um peso determinante. “Já não há surpresas, o equilíbrio é cada vez maior e isso aumenta a dificuldade, mas encaramos o FC Porto como se fosse qualquer outro adversário. Com o máximo respeito e todo o desejo de ganhar”, concluiu. *