BOLAS PARADAS SÃO ARMA DE ARREMESSO
Equipa de Daniel Ramos já fez 10 golos na Liga após canto, penálti ou até lançamento lateral
Dez dos 15 golos que o Marítimo marcou na primeira volta da Liga surgiram na sequência de bolas paradas, o que atesta bem a importância desses lances na estratégia de Daniel Ramos. Curiosamente, metade desses golos nasceram da cabeça dos dois habituais centrais, Maurício e Raul Sil-
CENTRAIS MAURÍCIO (3) E RAUL (2) MARCARAM METADE DOS GOLOS VERDE-RUBROS, SEMPRE NA SEQUÊNCIA DE CANTOS
va, que juntos têm tantos golos como o avançado Dyego Sousa. A eficácia madeirense começou logo na estreia do antigo técnico do Santa Clara, diante do Tondela (Dyego Sousa fez o 2-0 de cabeça), tornando-se numa imagem de marca. Ainda recentemente, o Paços de Ferreira sofreu três golos dessa forma nos Barreiros, em lances nascidos quase sempre dos pés de Ghazaryan e Edgar Costa, exímios a colocar a bola no sítio certo. Um aviso para o Sporting, que no sábado visita o “caldeirão”.
Trabalho
O antigo central e capitão dos insulares, João Luís, que em 1992/93
bisou frente aos leões de bola parada, elogia o trabalho de Daniel Ramos. “Não é um treinador defensivo, pois também vejo processos interessantes na circulação de
bola, mas tem essa marca: as suas equipas defendem bem [quarta melhor defesa da Liga] e, no seu modelo, as bolas paradas são determinantes. Ele trabalha-as e tem