Record (Portugal)

SUPERIORID­ADE QUEIMA NAS MÃOS DE BURNS

- FLÁVIO MIGUEL SILVA

Meia distância foi uma aposta recorrente; Dolores Silva arriscou e a guardiã irlandesa ajudou

Portugal voltou a entrar em campo quase três meses depois do inesquecív­el jogo em Cluj que ditou um apuramento inédito para o Campeonato da Europa que principia em julho, na Holanda. A pensar nisso, a Seleção começou ontem a preparação para a fase final no primeiro de dois embates diante da Irlanda do Norte, que revelou um conjunto português muito superior. O primeiro sinal de grande euforia vindo das bancadas aconteceu aos 18’, quando Suzane introduziu a bola na baliza, mas em posição irregular. Numa primeira parte de sentido único – tal como a segunda –,

PORTUGAL FOI SEMPRE SUPERIOR NO PRIMEIRO DE DOIS JOGOS QUE VISAM PREPARAR A PRESENÇA NO EURO’2017

tendo sido raras as vezes que as norte irlandesas dobraram a linha de meio-campo, foi Suzane quem dispôs da melhor ocasião. A endiabrada número 20 ficou com tudo para marcar e só a guarda-redes pela frente, mas um corte de Foy evitou o desfazer do empate que haveria de acontecer pouco depois do apito ser dado para a segunda parte. Aos 51’, e com poucas probabilid­ades de ser bem-sucedida, Dolores Silva arriscou o remate a 20 metros da baliza. Jackie Burns aparentava ter a situação controlada, só que agarrou a bola e largou-a de seguida, para dentro da própria baliza... Com Portugal sempre por cima até final, o único remate da Irlanda do Norte no jogo aconteceu aos 87’, de livre direto, sem perigo. *

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ENCHEU-SE DE FÉ. Dolores marcou de fora da área deixando Burns visivelmen­te consternad­a
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