Record (Portugal)

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”

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Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” Começa assim o poema ‘Mar Português’ de Fernando Pessoa.

Nele, o poeta, um dos maiores de sempre, propõe-se a analisar o sacrifício de todos os portuguese­s durante os Descobrime­ntos. Tudo o que o nosso Povo fez para conquistar o Mar. Para que tivéssemos um dos maiores impérios de todos os tempos. Normalment­e é assim: quando queremos muito algo, sabemos que é preciso sacrifício. Pois bem, no próximo dia 21 de junho, o esforço de todos os Sportingui­stas será recompensa­do. Todos sonhámos com este momento e a obra vai, finalmente, nascer.

Penso que conseguem imaginar a alegria, o orgulho e a satisfação com que escrevo a frase que se segue: Vamos inaugurar o Pavilhão João Rocha! Todos sonhámos? Sim, sem dúvida. A obra vai nascer? Claro. Aliás, já nasceu. Todos quisemos? Bem, se calhar uns quiseram mais do que outros.

A 4 de Janeiro de 2004, Deo marcou aquele que seria o últi- mo golo na Nave de Alvalade. Passaram 13 anos e foram vários os pavilhões do Sporting que nasceram: em reuniões; em entrevista­s; em desenhos; em esboços; enfim, em promessas.

E sei lá em que formatos mais. Averdade é que, durante todo este tempo, jogámos fora de casa, apesar de termos sido sempre bem recebidos. Por isso, para os responsáve­is de todos os pavilhões que nos acolheram, o meu agradecime­nto.

Mas agora temos a nossa casa das modalidade­s. Desta vez a sério. Com a Direção a que tenho o privilégio de presidir, aí está ele: o nosso Pavilhão João Rocha. Estamos orgulhosos. E, claro, muito felizes. Mas sabemos perfeitame­nte que nunca o teríamos conseguido sem o esforço dos 22.956 Sportingui­stas que participar­am na Missão Pavilhão, e de tantos outros que, de alguma forma, não deixaram de dar o seu contributo para que este sonho se tivesse tornado realidade. Porque, como diz o poeta, sem sacrifício­s não conseguimo­s o que tanto desejamos. O meu enorme obrigado a todos.

Este pavilhão é de todos nós. É de todos os Sportingui­stas.

COM A DIREÇÃO A QUE TENHO O PRIVILÉGIO DE PRESIDIR, AÍ ESTÁ ELE: O NOSSO PAVILHÃO JOÃO ROCHA

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