Record (Portugal)

CHUVA DE ESTRELAS

Estádio cheio e craques por todo o lado. Cheira a ‘final’ no duelo entre Portugal e Espanha

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É o jogo por que todos anseiam. E não falamos só de portuguese­s e espanhóis. O entusiasmo à volta do Portugal-Espanha é tal que o Estádio Gosir está completame­nte esgotado e percebe-se porquê: há talento espalhado pelas duas seleções e sente-se um cheiro a ‘final’. É que quem vencer esta partida bem pode dizer que fica com um pé e meio nas meias-finais. No que a Rui Jorge diz respeito, o selecionad­or da equipa das quinas espera um verdadeiro ‘show de bola’. “Espero e acredito que seja um grande jogo. Jogadores talentosos dos dois lados, tecnicamen­te muito evoluídos. São equipas que gostam de jogar e não praticam antijogo. Vai ser um espetáculo enorme. Um estádio bonito que vai estar cheio, com jogadores de tamanha qualidade... tem tudo para ser um grande encontro”, sublinhou o técnico, de 44 anos.

No lado da fúria espanhola chega uma ‘rojita’ a quem até se torna difícil não chamar ‘roja’. É que es- tão lá Asensio, Saúl Ñíguez, Deulofeu, Sandro Ramírez, Denis Suárez... bem, já deu para perceber? No entanto, Rui Jorge não pensa só na qualidade ofensiva dos espanhóis. “Considero a equipa forte na sua globalidad­e. Logicament­e que ofensivame­nte tem números muito interessan­tes. Dos 12 jogos que fizeram na qualificaç­ão, só não marcaram em dois. Logo aí vai ser difícil para nós suster a equipa espanhola. Tentaremos marcar e ser fortes defensivam­ente”, resumiu.

Sem olhos para o empate

Sem querer classifica­r esta Espanha como a equipa mais poderosa que enfrentou mas, sim, “mais uma seleção forte”, Rui Jorge admitiu mudar o onze. Ora, embora não se espere que altere muito a fórmula, é quase certo que Renato Sanches vai saltar para a equipa titular. Mais do que isso, o técnico espera ver melhorias nos pormenores. “Cometemos bastantes er- ros em termos técnicos, o que não é normal. Defensivam­ente estivemos bem, mas conseguimo­s melhor ofensivame­nte. Estou desejoso que o façamos.”

Com a certeza de que “perder é que não interessa”, o selecionad­or chutou o empate para canto e nem quer pensar nisso. Na verdade, Portugal até bateu a Espanha no último encontro entre ambas as seleções (4-1, num particular em 2008). Resta saber quem sai por cima deste duelo de titãs.

“SÃO EQUIPAS QUE GOSTAM DE JOGAR E SEM ANTIJOGO. VAI SER UM ESPETÁCULO ENORME”, GARANTE RUI JORGE

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