BOLA NO RELVADO
Fernando Santos alertou para a importância de contrariar o físico russo, com um futebol apoiado
Vencer hoje a Rússia é uma espécie de janela que se abre para as meias-finais da Taça das Confederações. A Seleção Nacional sabe que os três pontos contra a formação da casa, aliados ao próximo jogo frente à equipa mais débil do Grupo A, a Nova Zelândia, é um cenário que deixa Portugal bem colocado para seguir rumo à próxima fase da competição. Neste contexto, sem muitas oportunidades para treinar e preparar estratégias, uma vez que o período entre os jogos é curto, o técnico nacional tem gerido o embate de hoje com outro tipo de preparação: muito estudo do adversário e definição da estratégia a utilizar. Neste contexto, o poderio físico do adversário é um obstáculo que Portugal vai tentar contornar... junto à relva. A importância da Seleção colocar em prática o seu estilo de jogo, com futebol apoiado, posse de bola e transições rápidas para o ataque, é uma fórmula que Fernando Santos quer ver bem vincada no jogo de hoje. Essa realidade nem sempre se viu frente ao México e o técnico português quer ver essa situação corrigida, até porque se pode revelar determinante frente a uma equipa que conta com vários jogadores com mais de 1,90m. O jogo direto nunca foi um trunfo de Portugal, menos ainda quando se defronta uma equipa que faz do poderio físico uma das suas armas. Portugal vai procurar exibir no relvado da Arena Otkytie um futebol apoiado, ao qual será fundamental acrescentar muita energia para travar os gigantes jogadores da seleção russa. Porém, o selecionador nacional já deixou bem vincado que a fórmula para dar a volta por cima ao perigo russo... é jogar bem, cá em baixo, junto ao relvado. *
FERNANDO SANTOS QUER VER EQUIPA A JOGAR UM FUTEBOL APOIADO, COM POSSE DE BOLA E TRANSIÇÕES RÁPIDAS