TAÇA ‘COMPARECEU’ AOS DRAGÕES
FC Porto só precisou de um minuto e meio para começar a dar expressão ao domínio esperado
Sp. Tomar durou pouco mais de um minuto e meio. Tempo de que Gonçalo Alves precisou para abrir o marcador e começar a dar expressão ao desnível entre as duas equipas.
Pressão esmagadora que o Sp. Tomar só conseguiu aliviar com um punhado de contra-ataques bem desenhados, mas sem a eficácia desejada para reforçar o ânimo que a resposta exigia.
Após o descanso, a toada também não variou muito, até que a vantagem confortável de quatro golos favorável aos portistas proporcionou uma desaceleração no ritmo, que ainda abriu caminho ao golo de honra do Sp. Tomar. Momento de euforia, da autoria de João Alves, demasiado efémero, já que o golo de Vítor Hugo, instantes depois, acabou por sentenciar definitivamente o jogo .
Seleção sem reflexos
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Feita a festa e levantado o caneco, Hélder Nunes, capitão portista, confirmou que vários jogadores do Benfica manifestaram-se contra a falta de comparência e garantiu que a posição dos encarnados não terá reflexos no espírito que a Seleção exige.
“Durante a semana recebi chamadas de colegas do Benfica que me garantiram que havia jogadores contra, mas eles tiveram de cumprir ordens”, revelou, convicto no sucesso da amizade: “Lá dentro, pelos clubes, somos rivais, mas fora da pista somos amigos e na Seleção vamos todos puxar para o mesmo lado.”
Incidentes comedidos
Nos instantes finais a vedação do recinto que separa o público da pista cedeu ao peso dos Super Dragões e proporcionou uma queda aparatosa de uma dezena de adeptos. Incidentes sem consequências físicas, mas suficiente para alarmar as forças policiais e forçar um cordão de segurança. *