SONHO FOI ADIADO
Portugal ficou na quinta posição do Europeu por equipas, a 20,5 pontos da subida à Superliga
Portugal terminou a sua participação no Campeonato da Europa de equipas na quinta posição, somando 285 pontos, a sua segunda melhor pontuação de sempre na 1ª Liga, apenas superados pelos 296,5 pontos conquistados em 2010 em Budapeste, altura em que a Seleção Nacional subiu à Superliga.
Esta edição de 2017, que decorreu em Vaasa, na Finlândia, teve algumas surpresas positivas, mas também mostrou claramente que os nossos pontos fracos não deixam margem de manobra para melhores desempenhos. A diferença de temperaturas sentidas pelos atletas – em Portugal acima dos 35 graus, em contraste com o que aconteceu na Finlândia, na casa dos 12 graus – deixou alguns debilitados, e houve quem se adaptasse melhor a essas condições. Portugal ficou a 20,5 pontos da subida, conseguida por Suécia, Finlândia e Suíça. A Turquia, quarta, ficou a 17 pontos.
Mas houve vários pontos altos e um, especialmente por ser pouco esperado, acabou por ser o mais intenso. Foi na prova de 3.000 metros, em que Hélio Gomes se impôs ao campeão europeu de corta-mato, o turco (exqueniano) Ari Kaya. “Nesta semana vi quase todas as corridas do Kaya desde que é turco. Também revi a prova em que me derrotou no ano passado. Observei tudo. Vi que ele arranca muito forte, mas tem fortes quebras no fim. Ora eu estou num bom momento de forma e tenho bases de velocidade para aguentar ritmos e, no final, tentar vencer. Foi o que sucedeu”, explicou Hélio Gomes, em entrevista ao site da FPA, dando também conta de ter corrido “com uma força interior muito grande”. “Passei esta semana toda a pensar nisso e esta minha corrida, toda ela, e especialmente o triunfo, é dedicada à freguesia de Góis”, sublinhou. * RESULTADOS
HÉLIO GOMES VENCEU OS 3.000 METROS E DEDICOU O TRIUNFO À FREGUESIA DE GÓIS, FUSTIGADA PELOS INCÊNDIOS