Record (Portugal)

PROFESSOR QUER DAR AULA TRANQUILA

- BRUNO FREITAS

Manuel Machado volta a casa para “fazer mais e melhor”, evitando assim as aflições do passado

Foi com apenas 22 jogadores, alguns deles ‘a prazo’, que o Moreirense deu ontem o pontapé de saída para a nova época. Depois de em 2016/17 a permanênci­a ter sido alcançada sobre a linha de meta, desta vez, com Manuel Machado ao comando, o desejo é que a tranquilid­ade surja mais cedo. O treinador está de regresso a um clube que conhece bem e espera evitar os sobressalt­os que também ele viveu na época passada. “O último ano foi atípico, infelizmen­te não correu como é normal. Há sempre a expectativ­a de fazer mais e melhor, nomeadamen­te tendo em conta o contexto, a dimensão e o objetivo que este clube tem, porque temos de condiciona­r o que queremos ao que gerimos. É, se calhar, o clube mais pequeno da Liga e nesse quadro não podemos criar objetivos que não são alcançávei­s. Vamos tentar fazer bem, para que tenhamos uma época mais estável e tranquila do que foi a última”, sublinhou o experiente treinador, ciente de que o atual plantel necessita de crescer, em número e em qualidade: “Falta gente! É uma lista ainda provisória.” Na época passada, o Moreirense conseguiu jogadores de qualidade por empréstimo. Uma situação que se pode repetir este ano. “Há experiênci­as que resultam muito bem, outras não. Não há nenhum jogador emprestado nesta casa até ao momento, se vier a acontecer veremos se corre bem”, esclareceu Manuel Machado, assumindo o interesse em Marcos Valente e Tyler Boyd, do V. Guimarães. Com o extremo a caminho do Tondela, o central mantém-se como uma hipótese em aberto.

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LIMITADO. Manuel Machado recomeçou o trabalho com um plantel provisório

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