PROFESSOR QUER DAR AULA TRANQUILA
Manuel Machado volta a casa para “fazer mais e melhor”, evitando assim as aflições do passado
Foi com apenas 22 jogadores, alguns deles ‘a prazo’, que o Moreirense deu ontem o pontapé de saída para a nova época. Depois de em 2016/17 a permanência ter sido alcançada sobre a linha de meta, desta vez, com Manuel Machado ao comando, o desejo é que a tranquilidade surja mais cedo. O treinador está de regresso a um clube que conhece bem e espera evitar os sobressaltos que também ele viveu na época passada. “O último ano foi atípico, infelizmente não correu como é normal. Há sempre a expectativa de fazer mais e melhor, nomeadamente tendo em conta o contexto, a dimensão e o objetivo que este clube tem, porque temos de condicionar o que queremos ao que gerimos. É, se calhar, o clube mais pequeno da Liga e nesse quadro não podemos criar objetivos que não são alcançáveis. Vamos tentar fazer bem, para que tenhamos uma época mais estável e tranquila do que foi a última”, sublinhou o experiente treinador, ciente de que o atual plantel necessita de crescer, em número e em qualidade: “Falta gente! É uma lista ainda provisória.” Na época passada, o Moreirense conseguiu jogadores de qualidade por empréstimo. Uma situação que se pode repetir este ano. “Há experiências que resultam muito bem, outras não. Não há nenhum jogador emprestado nesta casa até ao momento, se vier a acontecer veremos se corre bem”, esclareceu Manuel Machado, assumindo o interesse em Marcos Valente e Tyler Boyd, do V. Guimarães. Com o extremo a caminho do Tondela, o central mantém-se como uma hipótese em aberto.