Record (Portugal)

VIDAL PARA A ESQUERDA

- MIGUEL AMARO

Portugal e Chile medem forças na meia-final da Taça das Confederaç­ões e, caso o jogo seja decidido nos penáltis, a Seleção Nacional parte em vantagem. Pelo menos... teórica. Esta foi a conclusão da equipa Projeto de Inteligênc­ia Competitiv­a, um grupo de portuguese­s que está a estudar a marcação de penáltis. A equipa de Alexandre Real, prevendo a possibilid­ade de Portugal defrontar Chile e Alemanha nesta prova, estudou ao pormenor a forma como estas seleções se comportam nos remates desde a marca dos 11 metros. Por agora, interessa conhecer os segredos do Chile e há alguns aspetos interessan­tes. Começando por Artur Vidal, uma das estrelas da ‘roja’ sulamerica­na, é fácil prever que o médio vai bater o próximo penálti para o lado esquerdo. Isto porque falhou na última tentati- va e, quando falha, bate sempre o seguinte para a esquerda. Esta informação pode ser útil para Rui Patrício, juntando mais uma: se Vidal simular antes de rematar, vai fazê-lo olhando precisamen­te para o lado escolhido para o remate. Alexis Sánchez, outro craque do Chile, também não tem nos penáltis os seus momentos mais felizes. O avançado tem mesmo fraca percentage­m de sucesso (apenas 33 por cento). Sánchez prefere rematar para o seu lado esquerdo – direito do guardarede­s –, mas denuncia sempre, ou seja, olha para o lado no qual vai colocar a bola. Mais, nunca bate para a sua direita.

Já o guardião Bravo também tem os seus truques. O principal: abrir os braços e esperar. Não vai em simulações. Quando acerta o lado, geralmente defende, mas isso só aconteceu em 24 por cento dos penáltis. *

PORTUGAL PARECE ESTAR EM VANTAGEM SE O JOGO FICAR EMPATADO. O CHILE FALHA MUITO DESDE OS 11 METROS

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