Record (Portugal)

Os castigos dos presidente­s

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mor da Liga, o Vítor Bruno do Feirense (agora no Boavista), que na época passada cometeu a proeza de ver o cartão amarelo por 14 vezes (!!).

Dir-se-á que tudo se justifica, quando se trata de defender uma causa justa e os interesses do clube, e que, lá no fundo, os presidente­s até são mais mártires do que culpados. Nada mais errado, porque sendo o futebol também – e cada vez mais – uma atividade económica, o dano reputacion­al de um sector cujos agentes mais destacados são tratados ao nível da delinquênc­ia, não pode deixar de ter efeitos a nível da credibilid­ade.

E, depois, sempre se podem – e devem – dizer as coisas que são necessária­s, sem estar a pisar o risco; é tudo uma questão de saber estar e gerir a comunicaçã­o. ‘Est modus in rebus’...

NÃO SE SERVE NEM SE PRESTIGIA UM CLUBE, ESTANDO A SER SISTEMATIC­AMENTE IMPEDIDO DE EXERCER PARTE IMPORTANTE DAS FUNÇÕES PARA QUE SE FOI ELEITO

Note-se que estou totalmente de acordo com o presidente do Sporting na questão dos títulos de campeão nacional espoliados ao clube; já não posso dizer a mesma coisa quanto à altercação com o presidente do Arouca no corredor técnico dos balneários em Alvalade, porque, independen­temente das culpas de cada um, pelas funções que se exerce, há filmes em que se não pode entrar, nem mesmo como mero figurante. Não se serve nem se prestigia um clube, estando a ser sistematic­amente impedido de exercer parte importante das funções para que se foi eleito.

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