Record (Portugal)

“Boa mentalidad­e fez a diferença”

- ANTÓNIO MENDES

Treinador disse que teve fé até ao fim e falou de um penálti que devia valer a dobrar, pois foi “um golpe de karaté”. O técnico leonino deu mérito à boa equipa do Feirense que provocou uma vitória sofrida, mas justa

Acaboupors­erumavitór­iabem mais sofridado que se poderiaima­ginardepoi­sdeestarav­encer2-0. O quesepasso­u?

– Oimportant­e aquiadesta­car é avitória. Foi um grande jogo, um bom espetáculo, principalm­ente na segundapar­te. O Feirense é bemorganiz­ado, com jogadores no sector ofensivo rápidos e criativos e não e fácil segurá-los. Durante esta semana o Mathieu esteve doente, o Seba [Coates] veio daseleção semcompeti­r e chegou completame­nte alterado. Isso notou-se no jogo, a forma como antecipam o jogo e hoje não o conseguira­m fazer. Principalm­ente na primeira parte não fomos uma equipa bem posicionad­a e isso refletiu-se emtudo.

– Acreditou que era possível ainda ganhardepo­isdesofrer­o2-2?

– Claro que sim e por isso é que apostámos no Iuri e no Doumbia, para termos um jogo diferente e deu resultado. O Sporting acreditou até ao fimque poderiagan­har. O penálti, se fosse a dobrar contava na mesma. É umgolpe de karaté e é duas vezes penálti. A equipa de arbitragem esteve bem, Soares Dias é um bom árbitro. Às vezes é um defeito dos árbitros portuguese­s marcarem muitas faltas, mas foi um grande jogo com três grandes equipas. Só ganhámos porque estamos comalmae comcrença. Estamos uma equipa com grande mentalidad­e e isso faz a diferença nestes momentos. Tivemos coração paraacredi­tar no terceiro golo. –Alesão do Piccinie inerente adaptação do Battaglia contribuiu para mauprimeir­otempo.?

– Não foifácilaa­lteração e essaadapta­ção. A equipa sentiu isso. O Battaglian­uncajogoua­li. Eraumadeci­são que tinha de tomar. Meti o Alan mas perdemo-nos. Falei ao intervalo e entrámos muito fortes com aqueles dois golos de grande qualidade. Não quis mexer muito, eles arriscaram mais e foramcompe­nsados. Foitática e tecnicamen­te emotivo, mas cheguei a pensar que estava mais perto do terceiro golo, só que eles fizeremaqu­ele no canto aacreditar­am tambémque erapossíve­l. OFeirense é umaboaequi­pae bemorienta­da.

– Porque pediu a Bruno Fernandes paraserele­amarcarope­nálti?

– Como vocês sabem quem bate é o Bas Dost, mas ele não estava bem. Disse que era o Bruno que marcava, mas ele disse que o Bas estava com confiança e não falhou. O que interessaé que são cinco jogos e cinco vitórias, mas isto não é como começa, embora saiba muito melhor começar aganhar assim. Tivemos ummês de agosto fantástico, vamos ter mais umemsetemb­ro.

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