UM ESTÁDIO EM SUSPENSO
Presidente da SAD algarvia é expulso e o Benfica acusa FC Porto de pressionar os árbitros
Os últimos minutos foram frenéticos e o resultado só ficou definido com o auxílio do vídeoárbitro que anulou o golo do empate a Fabrício. Nas bancadas, centenas de espectadores abandonavam o recinto protestando. Foi um final impróprio para cardíacos que começou a ser escrito minutos antes, quando Jonas fez o empate e Hackman foi expulso. Com a partida empatada, os jogadores do Portimonense tentaram queimar tempo e Paulinho viu o amarelo por retardar um lançamento. O lance acabou com a expulsão do presidente da SAD algarvia, Rodiney Sampaio e isso acalmou os ânimos. O lance podia ter terminado com o desafio, mas o golo anulado a Fabrício originou um novo momento de emoção. Gonçalo Martins anulou o golo por fora-dejogo, por indicação do VAR Fábio Veríssimo – que não tinha acesso às linhas de fora-de-jogo nas imagens –, quando já muitos espectadores tinham abandonado a Luz.
Águias ao ataque
Os lances levaram os diretores de comunicação de FC Porto e Sporting, Francisco J. Marques e Nuno Saraiva, a criticarem o trabalho de Gonçalo Martins. “Um caso de estudo”, segundo o dirigente azul e branco. Já Saraiva referiu-se ao VAR Fábio Veríssimo como... “VARíssimo”. O Benfica não demorou a responder. “Paguem as dívidas a treinadores e jogadores. Por uma vez joguem limpo. Continua a inadmissível pressão e coação sobre os árbitros dos saudosos Apito Dourado, frutas e Garridos. *