“A minha vida mudou quando fui pai”
A sua filha, Luana, tem pouco mais de um ano. Ser pai mudou a sua vida?
NS – Mudou. Desde o momento que ela nasceu senti que tinha de ter mais responsabilidade. Sou pai. Mas senti que a minha vida tinha acabado de mudar também a nível da alegria. A minha filha veio trazer mais um motivo de felicidade para mim e para a minha família.
Fê-lo crescer?
NS – Sim.
E como está esse espanhol? NS – ‘Un poquito’. ‘Ya hablo un poquito’ (risos).
Tem tido aulas?
NS – Não. É a convivência com os colegas... E depois, a todo o lado onde vou, fala-se espanhol. E também me esforço por aprender...
E percebe tudo o que diz o técnico Ernesto Valverde?
NS – (risos) Quase! Há coisas que entram por um ouvido e saem por outro (risos). Às vezes tenho de dar um toque ao André Gomes para me explicar, mas vai-se aprendendo.
E já ouve mais música espa- nhola ou mantém a sua ‘playlist’? NS – Não, é a mesma ‘playlist’!
Já tem algum restaurante favorito em Barcelona?
NS – Já fui a alguns. Por acaso há um argentino com que simpatizo bastante e que fica aqui perto. Mas agora nem me lembro do nome.
Como é o seu dia-a-dia no Barcelona?
NS – É um pouco como em Portugal. Treino-me e por vezes saio um pouco para desfrutar da cidade, que é muito bonita.
Tem saudades de Lisboa?
NS – Sim. Estive lá de quinta-feira a domingo na semana passada [pausa para os compromissos das seleções nacionais], voltei, mas é a minha cidade.
Tem uma história curiosa em volta do número 2. É o seu número no Barcelona, clube com o qual assinou até 2022. E foi também o número de golos que fez na última época.
NS – (risos) É verdade! Nem nunca tinha pensado nisso, mas realmente é uma grande coincidência. Tive o 50 durante dois anos no Benfica. Na altura, não queria o 50. Mas como era novo e tal, fui dos últimos a escolher. Foi um número que me marcou.
Já na altura queria o 2?
NS – Não. Queria ficar com o 14, mas o Lindelöf roubou-me (risos).
E ainda tem conseguido andar à vontade nas ruas de Barcelona?
NS – Sim, tranquilo. *
“HÁ COISAS QUE O MÍSTER ERNESTO VALVERDE DIZ QUE ENTRAM POR UM OUVIDO E SAEM PELO OUTRO”