Record (Portugal)

FC Porto mete a quinta

- Corredor Central Corredor Lateral Corredor Lateral Marega Soares Brahimi Corona Layún Óliver Brahimi Danilo Danilo Brahimi Óliver Marega Aboubakar

Quinta vitória consecutiv­a na Liga NOS, marcada pela organizaçã­o coletiva em dia de menor inspiração individual. Em organizaçã­o ofensiva, muita chegada dos azuis e brancos ao último terço do terreno, pelas muitas linhas de passe que se formaram logo desde o início da sua construção. Fase em que o FC Porto deu largura máxima e profundida­de aos seus defesas-laterais (Layún e AlexTelles), garantindo pontos de apoio fora, que permitiram amiúde também ter

O RESULTADO ACABOU POR SER DEMASIADO PESADO PARA O QUE PRODUZIU A EQUIPA DE LUÍS CASTRO

espaço dentro, onde apareciam os alas para ligar o jogo ofensivame­nte [1].

Porque perante umadversár­io que demonstrou imensa competênci­a, fechou bastante bem os espaços, e porque ainspiraçã­o individual dos seus elementos mais criativos não estava asersufici­ente para resolveros problemas em ataque posicional, apareceu para resolvera partida, aqualidade de comportame­ntos coletivos da equipa de Sérgio Conceição no seu momento de transição ofensiva. Após a recuperaçã­o da posse, o avançado do lado da bola abria no corredor lateral, explorando o espaço livre que resultava das subidas do lateral adversário, para ser referência para receber o primeiro passe na transição, e sair para ataque rápido. Foi precisamen­te de um dos movimentos de dentro para fora de Soares, para receber junto à linha, pós roubo de bola que se iniciou o golo de Abou- bakar que abriria a contenda. [2]. Depois de um período de maiores correrias e espaços livres para jogar, também em organizaçã­o defensiva a equipa azul e branca demonstrou competênci­as posicionai­s, no momento em que decidiu fechar o campo. Óliver coordenado de movimentos com Danilo, a ocupar espaço central, formando triângulo defensivo com os centrais, garantindo proteção à última linha, sempre que Danilo saía para roubar ou dar cobertura no cor- redor lateral. Linhas defensiva e média juntas, e Soares e Aboubakar à baixarem de forma alternada metros no terreno, para ligar defensivam­ente o espaço entre a linha de quatro médios e o do homem mais adiantado, formando um 4x4x1x1 no momento defensivo [3].

O resultado acabou por ser demasiado pesado para o que produziu a equipa de Luís Castro, num jogo em que o mérito maior do FC Porto esteve na sua organizaçã­o coletiva. *

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