O FERRARI EMBATEU NUM CHOUPO
Cavalgada vitoriosa do United de Mourinho travada por camaronês com nome de árvore
A c avalgada ce m p o r c e nto vito rio s a do Unite d ne s ta e dição da Premier terminou na cidade de S to ke - o n- Tre nt. O Ferrari de Mourinho chocou de fre nte co m um c houpo. . . um Choupo- Moting, auto r dos golo s que travaram ( 2 - 2 ) o ainda assim líder da prova.
O Special One não ficou, por certo, satisfeito com o comportamento defensivo do Manchester. Dois lapsos graves redundaram nos dois golos de Choupo-Moting, o camaronês que chegou em agosto e que até ontem não tinha faturado pela equipa de Hugues. Bailly perdeu-o de vista em plena área no primeiro remate certeiro. Phil Jones tropeçou, caiu e deixou-o sem marcação no segundo. O United sofreu golos após 535 minutos com a baliza trancada na Premier (desde a edição transata). E logo dois! Choupo-Moting, esse, assinou 6 dos 10 remates do Stoke. Só duas vezes é que os mesmos saíram enquadrados com a baliza. Acabaram ambos lá no fundo!
Desaguisado entre técnicos
O jogo ficou ainda marcado por um pequeno desentendimento
entre Mourinho e Hughes, que não se cumprimentaram após o apito final. Porquê? Talvez por terem trocado algumas palavras mais ríspidas durante a partida. “Não sei porque é que ele não quis apertar-me a mão. Houve um momento durante o jogo em que entrou na minha área técnica e disse-lhe que se afastasse, nada mais do que isso. Provavelmente, isso tê-lo-á deixado chateado”, referiu Hughes. Mourinho, esse, terminou rapidamente a entrevista à BBC quando o jornalista o interpelou sobre o assunto. “Essa é uma má ques- tão, faz-me parecer o culpado da situação. Isso não é correto...”, frisou Mourinho.
Menos telegráfica foi a alocução sobre a partida em que o United acabou por ser afetado pelo ‘vírus FIFA’. “Muitos jogadores estiveram 15 dias fora e, como tal, não se encontravam hoje nas melhores condições. Não viemos aqui à procura de um ponto, fomos a única equipa que tentou ganhar. A nossa exibição foi mais do que suficiente para obtermos o triunfo. Podíamos ter vencido, mas cometemos um erro enorme no segundo golo. Embora não tenha ficado satisfeito, um ponto é um ponto! Vejo-me obrigado a aceitar o resultado!”, disse o Special One.