Record (Portugal)

PENÁLTIS TRAMAM A ORIENTE

Portugal perdia a um segundo do final do tempo regulament­ar. Espanha recupera título

- VÍTOR VENTURA

Portugal caiu no desempate por grandes penalidade­s na final do Mundial, perdendo frente à Espanha, por 5-4, depois de uma igualdade no final do tempo regulament­ar e prolongame­nto (3-3). E foi já com o Longjiang Gymnasium, em Nanjing (China), mais composto de público, mas ainda assim longe das enchentes a que os jogadores estão habituados, que as duas seleções ibéricas travaramum­a das mais emocionant­es finais do historial do Mundial, com a espanhola em vantagem ao intervalo, com golos (fortuitos ) de Albert Casanovas e Jordi Adroher. Contudo, a Seleção Nacional reentrou, na 2ª parte, com mais agressivid­ade, e em cinco minutos empatou a partida, através de Hélder Nunes e Gonçalo Alves, já depois de o primeiro ter desperdiça­do um livre direto a castigar um cartão azul ao benfiquist­a Jordi Adroher.

O jogo entrou numa fase de parada e resposta, com a Espanha, no seu estilo pausado e lento, a criar várias oportunida­des junto à baliza de André Girão, e foi mesmo a seleção espanhola que, à passagem do 15º minuto, voltou a colocar-se em vantagem, por Edu Lamas, a aproveitar uma bola inicialmen­te defendida por Girão. Com o aproximar do fim da partida e com Portugal à procura da igualdade, André Girão, fora da baliza, imobiliza junto à tabela Raúl Marin, a 10 segundos do final, com a dupla de arbitragem argentina a mostrar o cartão azul ao guarda- redes do Sporting, mas na conversão do respetivo livre direto, Pedro Henriques defende o remate de Marin, o qual na sequência da jogada derruba Diogo Rafael e é sancionado com cartão azul. Com apenas 4 segundos para jogar, Hélder Nunes não tremeu e levou o jogo para o prolongame­nto, entrando a bola na baliza quase ao mesmo tempo que soava a buzina de final de jogo, levando mesmo os espanhóis a protestar.

Nos 10 minutos extras nenhuma das equipas arriscou, esperando pela marcação das grande penalidade­s. João Rodrigues ainda colocou Portugal na frente, mas Edu Lamas e Albert Casanovas deram à Espanha o 17º título. *

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REVÉS. Hélder Nunes tenta chegar à baliza dos espanhóis

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