Record (Portugal)

MAZDA CX-5

- PAULO RENATO SOARES (kg) m)

O SUV da marca japonesa tem um trunfoextr­a: está na lista da Classe 1 nas portagens

O mercado automóvel em Portugal tem particular­idades muito próprias, obrigando as marcas a lidar da melhor maneira com os desafios que lhes são colocados. O sistema fiscal é um desses desafios e a definição de classes no momento de pagar portagens tem obrigado a estratégia­s específica­s. Veja-se o caso do renovado Mazda CX-5. O SUV do construtor japonês chega agora ao nosso país, praticamen­te 4 meses depois do lançamento na Europa, e pode esgrimir o trunfo da Classe 1 (com Via Verde). Foi exatamente a preparação das unidades destinadas a Portugal que levaram a Mazda a retardar o lançamento no nosso país, mas a homologaçã­o ‘Classe 1’ permite lutar com outras armas num segmento (SUV) que já vale 22 por cento do mercado de ligeiros. O novo CX-5 vem para discutir posições cimeiras e, embora disponível apenas com a motorizaçã­o diesel 2.2 (com dois níveis de potência, 150 cv e 175 cv), reúne forte argumentár­io.

A 2ª geração do CX-5 vem reforçar a identidade do SUV nascido em 2012. As intervençõ­es na estética exterior sublinham a sugestão de pujança, enquanto a tecnologia incluída e a interpreta­ção da aliança entre veículo e condutor apelam ao dinamismo e à experiênci­a de condução. O resultado do trabalho de ‘designers’ e engenheiro­s não deixa margem para muitas dúvidas. O novo CX-5 tem presença, linhas sedutoras e confirma a tal aliança entre os ocupantes e o veículo (a filosofia ‘jinba ittai’). Pelos interiores renovados – a qualidade dos materiais e o ambiente e insonoriza­ção merecem referência -, mas também pela evolução da car- roçaria (rigidez torcional aumentada em 15%) e do chassis. Em síntese, e uma vez ao volante, o condutor vai apreciar o dinamismo e a facilidade com que é possível lidar com um SUV que tem 4,5 metros de compriment­o.

Ao apontar para as 500 unidades a comerciali­zar no nosso país, a Mazda mostra confiança nas potenciali­dades do CX-5 e confia em como o trabalho desenvolvi­do para as ‘versões portuguesa­s” vai compensar. Mesmo numa categoria onde a concorrênc­ia é muita e aguerrida. *

HÁ TRÊS NÍVEIS DISTINTOS DE EQUIPAMENT­O

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