AGRA E GAULD NA REVIRAVOLTA
AVES CONQUISTOU A 1ª VITÓRIA Belenensespagoumuito caroaatitudedetiraropé doaceleradordepoisde abriromarcador ASSALTO DOS AZUIS NO ÚLTIMO TERÇO DO ENCONTRO ESBARROU SEMPRE NO FERRO OU NOS PUNHOS DE QUIM
primeira vitória do Aves no campeonato nasceu de uma revolução estratégica que levou o técnico Ricardo Soares a mudar mais de metade dos habituais titulares, mas só foi possível graças aos desequilíbrios que permitiram ao extremo Salvador desenhar a cambalhota no marcador com um golo e uma assistência. Desfecho demasiado penalizador para um Belenenses que pagou caro o preço de abdicar da ampli- tude em pressão com que arrancou o encontro para viver às custas da magra vantagem arrancada pelo central Nuno Tomás, à passagem do minuto 25. Estratégia favorável também para anestesiar a ansiedade do conjunto avense, até pela fluidez que Ryan Gauld conseguiu introduzir na manobra de construção quando recebeu instruções para saltar da linha para o corredor central .
A aceleração de Salvador Agra (42’) concluída com um disparo cruzado que deixou Muriel sem hipótese de defesa traduziu-se num suspiro de alívio e linha de continuidade com que o Aves regressou do descanso foi o tónico que levou o médio escocês a consumar a reviravolta.
Chaby bateu no poste
A impaciência de Domingos não tardou a ter reflexos práticos e até levou o técnico a mexer no modelo tático do Belenenses com as en- tradas de Tiago Caeiro e Benny. Dupla aposta a abrir a linha de ataque perante um Aves já em missão de resguardar a vantagem, mas o critério positivo na zona de construção não encontrou a objetividade necessária na área. Assalto quase de sentido único sempre a esbarrar no veterano Quim ou no poste, como foi o tiro de Filipe Chaby (70’) na ocasião mais flagrante que o Belenenses teve à disposição. *