UMA FAMÍLIA ENDIABRADA A lista de versões engloba 8 propostas diferentes entre ‘coupés’, ‘roadsters’ e carros de competição. As potências retiradas do bloco 4.0 V8 biturbo variam entre os 476 e os 585 cv
Os mais atentos à indústria automóvel não têm muitas dúvidas quando lhes surge pela frente a sigla AMG. Basicamente, ela é sinónimo de performances desportivas desenvolvidas nos circuitos e aplicadas depois em modelos da Mercedes que podem ser utilizados no dia-a-dia ou na competição. O ‘selo’ GT é talvez o exemplo máximo dessa ligação entre as pistas e a condução, digamos, ‘civil’ e o preparador alemão não faz por menos. A actual família GT engloba um total de 8 versões, incluindo aqui duas propostas (GT3 e GT4) exclusivas para a competição nas diversas categorias de ‘Carros de Turismo’.
Nas vésperas do Salão de Frankfurt e numa altura em que é conhecido o ‘concept’ que vai traduzirse, já no próximo ano, num ‘4 portas’ AMG GT, a casa que reivindica para si a “essência’ da condução desportiva chamou os jornalistas a Bilster Berg para um contacto com esta família verdadeiramente endiabrada. Houve assim oportunidade para conduzir as diversas versões do GT, com o bónus (ver outra peça) de umas voltas em cir- cuito ao volante do AMG GT R. A lista de propostas GT inclui quatro configurações ‘coupé’; duas opções ‘roadster’ e as já referidas versões de competição. Todas têm, naturalmente, características muito próprias, mas partem dos mesmos princípios. Carroçaria de baixo peso, em alumínio, tração traseira, caixa automática de 7 velocidades, motor dianteiro-central e várias potências retiradas do bloco 4.0 V8 biturbo. A entrada na gama AMG GT fazse através da versão com 476 cv, a mesma potência atribuída ao GT Roadster. Depois, bem, depois é sempre a subir. O GT S esgrime 522 cv e 3,8s dos 0 aos 100 km/hora; a versão GT C Edition 50 tem 557 cv, os mesmos do GT C Roadster. Para o fim fica o… primeiro: o recente GT R, com os impressivos 585 cv e os 3,6s dos 0 aos 100 km/hora. A experiência em estrada (no nosso caso com o GT Roadster e com o GT C Edition 50) foi esclarecedora quanto ao espírito desportivo, lógica ‘premium’ dos interiores (nem podia ser de outra forma) e aplicação das tecnologias que ajudam até o condutor, enfim, menos endiabrado. Em síntese:prazer em conhecê-los. Os preços? Só para bolsas particularmente abonadas .
NO CIRCUITO COM O VERDINHO GT R